“Mantra” cristão?
A palavra mantra é composta pelas sílabas man (mente) e tra (entrega), em sânscrito, antigo idioma da Índia. Tem origem nos Vedas, livros sagrados indianos antiqüíssimos.
OM Namah Schivaya é um destes mantras e significa: “OM, inclino-me perante Shiva (um dos deuses do Hinduísmo)” ou “OM, inclino-me perante o meu divino Ser interior”. É utilizado na meditação ióguica e os seus praticantes afirmam que o seu japa (constate recitação) induz a um profundo relaxamento físico e mental, além de possuir eventuais efeitos curativos.
Talves o mantra mais conhecido por nós ocidentais seja o do Movimento Hare Krishna. Seu mantra maior é: “Hare Krishna, Hare Krishna, Krishna Krishna, Hare Hare / Hare Rama, Hare Rama, Rama Rama, Hare Hare”. Para os seguidores de Krishna, recitá-lo produz um efeito purificador.
Não quero aqui entrar na polêmica sobre a existência ou não “mantras cristãos”. Claro está que Jesus orientou seus seguidores com relação à oração, dizendo: “nas suas orações, não fiquem repetindo o que vocês já disseram, como fazem os pagãos. (Mt 6.7). Agora, se me fosse permitido elaborar um “mantra cristão”, escreveria um baseado em Lamentações 3.22,23: “O amor do Senhor Deus não se acaba, a sua bondade não tem fim. “Esse amor e essa bondade são novos todas as manhãs.”
Meu mantra seria mais ou menos assim:
O amor de Deus não acaba,
bondade não tem fim.
Amor e bondade
são novos toda manhã.
Entre os possíveis efeitos da contínua recitação deste “mantra”, certamente, estaria o de um coração mais sossegado por se sentir seguro nos braços amorosos de Deus.
Um abraço!
Pastor
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