terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Quem foi a esposa de Caim, e como ele fundou uma cidade? É certo que as Escrituras não mencionam o nome da mulher de Caim e nem a sua procedência. Porém, devemos nos lembrar que a Terra já tinha começado a ser povoada quando ele se casou. Com certeza, naquela altura dos acontecimentos, havia muito mais do que apenas 5 pessoas, inclusive outras mulheres além de Eva. Sua dúvida diz respeito a Gênesis 4:16 e 17: “Retirou-se Caim da presença do SENHOR e habitou na terra de Node, ao oriente do Éden. E coabitou Caim com sua mulher; ela concebeu e deu à luz a Enoque. Caim edificou uma cidade e lhe chamou Enoque, o nome de seu filho.” É certo que as Escrituras não mencionam o nome da mulher de Caim e nem a sua procedência. Porém, devemos nos lembrar que a Terra já tinha começado a ser povoada quando ele se casou. Com certeza, naquela altura dos acontecimentos, havia muito mais do que apenas 5 pessoas, inclusive outras mulheres além de Eva. Notemos os seguintes pontos antes de chegarmos a uma conclusão: 1. Em Gênesis são mencionados pelos nomes os filhos de Caim e depois os de Sete, que seria o patriarca da segunda geração, nascido quando Adão tinha 130 anos (Gênesis 5:3). E o Livro Santo afirma ainda que Adão, além de Sete, “gerou filhos e filhas” (Gênesis 5:4). Não sendo importantes tais detalhes, não foram mencionados os nomes e nem a quantidade de filhos e filhas que Adão e Eva tiveram, mas, é certo que a bênção de Deus ao casal, registrada em Gênesis 1:28, já estava se cumprindo: “E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra…” E, num tempo em que a vida humana se media em séculos, a descendência de Adão já deveria ser numerosa. Portando, uma dessas filhas de Adão, irmã de Caim, poderia ter sido sua esposa. 2. Caim cometeu o brutal homicídio em idade já madura. Diz Gênesis 4:3: “Aconteceu que no fim de uns tempos trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao SENHOR.” Isso mostra o transcorrer de um período considerável de tempo. A tradução de Matos Soares e de Figueiredo diz: “Passados muitos anos…”. E, o “Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia” também admite esta hipótese: “ao fim de muitos dias denota um período indefinido e considerável de tempo transcorrido. Ora, a esta altura dos acontecimentos, já a prole de Adão estaria numerosíssima”. 3. Alguns acreditam que a mulher de Caim até poderia ter sido uma sobrinha dele, filha de Sete. Baseiam-se no fato de ter decorrido muito tempo o exílio de Caim na terra de Node, (Gênesis 4:16) e o seu casamento relatado no verso 17. E o verso 25 afirma que Adão e Eva tiveram outro filho para substituir o justo Abel assassinado. Esse era Sete, e também ele “gerou filhos e filhas” (Gênesis 5:7). A terra de Node, para onde Caim foi, era conhecida com esse nome no tempo de Moisés, (em que ele estava escrevendo o Livro!) que relatou por inspiração divina a história de Caim. É bem provável que no tempo de Caim o lugar não tinha nome. Também é importante considerarmos que o relato da vida de Adão foi feito por Moisés, talvez milênios depois dos acontecimentos. Este é o motivo de se dizer que Caim fundou uma cidade (Gênesis 4:17), quando talvez se tenha fundado com o alastramento de sua própria prole. 4. Há ainda comentaristas que admitem que no espaço de 300 anos, o número de filhos e filhas de Adão era superior a 50, e mais de 20 os filhos de Sete. 5. A dificuldade geral parece estar no capítulo 4 verso 17, onde diz que Caim conheceu sua mulher. Mas o texto não diz que ele a conheceu de vista pela primeira vez. Afirma que ele a conheceu e ela concebeu um filho. O seu conhecimento quanto à sua mulher não foi no sentido de vê-la pela primeira vez, mas sim de gerar um filho. É comum na Bíblia usar o termo “conhecer” para se referir à relação sexual (ver Mateus 1:25). Podemos concluir que tanto Caim quanto Sete e todos os demais filhos de Adão e Eva casavam-se ou com uma irmã sua ou com uma sobrinha (naquele tempo os homens não se casavam tão prematuramente como nos nossos dias). E, ao tempo em que Caim pensara em casar-se, havia muitas irmãs e muitas sobrinhas, o que não lhe trouxe dificuldades para encontrar uma esposa. Esse costume, o casamento entre irmãos consanguíneos, continuou por muito tempo. Tanto que Abraão se casou com sua meia irmã Sara (Gênesis 20:12). Posteriormente, pelo degenerar-se da raça humana, essa prática foi proibida (Levíticos 18:6-17). A Bíblia é muito clara em afirmar que toda raça humana descendeu de Adão e Eva, e, portanto, qualquer teoria contrária não passa de mera conjectura que não possui base bíblica: “De um só fez ele todos os povos, para que povoassem toda a terra, tendo determinado os tempos anteriormente estabelecidos e os lugares exatos em que deveriam habitar” (Atos 17:26).

domingo, 14 de janeiro de 2024

Versículos sobre o Amor de Deus: 18 Passagens que Revelam o Incomparável Amor do Pai O amor de Deus é o tema central da Bíblia, e existem muitos versículos que destacam a grandeza e a profundidade do amor de Deus por nós. Neste artigo, vamos explorar alguns desses versículos da Bíblia e ver o que eles nos ensinam sobre o amor de Deus. 1. Salmo 136:26 “Deem graças ao Deus dos céus, porque o seu amor dura para sempre.” Este versículo nos lembra que o amor de Deus é eterno e inabalável, e que podemos sempre confiar em Sua fidelidade e amor por nós. 2. Romanos 8:38-39 “Porque estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus nosso Senhor.” Este versículo nos mostra que nada pode nos separar do amor de Deus, nem mesmo as dificuldades ou desafios que enfrentamos em nossas vidas. 3. Efésios 3:17-18 “E eu oro para que vocês possam entender, junto com todos os santos, qual é a largura, o comprimento, a altura e a profundidade do amor de Cristo. Sim, que vocês possam conhecer este amor que vai além do conhecimento, para que possam ser preenchidos completamente com toda a plenitude de Deus.” Este versículo nos encoraja a buscar um entendimento mais profundo do amor de Deus por nós, a fim de experimentar a plenitude de Sua presença em nossas vidas. 4. João 15:9-10 “Como o Pai me amou, assim eu os amei; permaneçam no meu amor. Se vocês obedecerem aos meus mandamentos, permanecerão no meu amor, assim como tenho obedecido aos mandamentos de meu Pai e em seu amor permaneço.” Este versículo nos ensina que nosso amor por Deus e Sua presença em nossas vidas depende de nossa obediência aos Seus mandamentos. 5. Colossenses 3:14 “Acima de tudo, porém, revistam-se do amor, que é o elo perfeito.” Este versículo nos lembra que o amor é o elo perfeito que une todas as outras virtudes cristãs e nos motiva a amar e cuidar uns dos outros. 6. Deuteronômio 7:9 “Reconheçam, portanto, que o Senhor, o seu Deus, é Deus; ele é o Deus fiel, que mantém o seu pacto de amor com quem o ama e obedece aos seus mandamentos, até mil gerações.” Este versículo nos mostra que Deus é fiel em manter Seu pacto de amor conosco, e que podemos confiar em Sua fidelidade e amor inabalável. 7. 1 Coríntios 13:13 “Assim, agora permanecem estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor.” Este versículo nos lembra que o amor é a maior virtude cristã, e que todas as outras virtudes devem ser motivadas e guiadas pelo amor. 8. Isaías 54:10 “Embora as montanhas possam desabar e as colinas tremerem, meu amor por vocês não mudará, e meu pacto de paz nunca será removido”, diz o Senhor, aquele que tem compaixão por você. Este versículo nos mostra que o amor de Deus é inabalável, mesmo diante das maiores adversidades que possamos enfrentar em nossas vidas. Ele é nosso porto seguro e nossa fonte de paz e consolo. 9. Gálatas 2:20 “Fui crucificado com Cristo e já não vivo eu, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.” Este versículo nos ensina que o amor de Deus por nós é tão grande que Ele se entregou por nós, para que pudéssemos ter vida em abundância e uma nova identidade em Cristo. 10. 1 João 4:16 “E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem permanece no amor, permanece em Deus, e Deus nele.” Este versículo nos mostra que Deus é amor e que Seu amor é a fonte de tudo o que precisamos em nossas vidas. Quando permanecemos no amor de Deus, estamos conectados com Ele e com Sua vontade para nossas vidas. 11. 1 João 4:9-10 “Foi assim que Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu único filho ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele. Nisto está o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu filho como propiciação pelos nossos pecados.” Este versículo nos mostra que o amor de Deus por nós é tão grande que Ele enviou Seu Filho ao mundo para que pudéssemos ter vida através Dele e sermos reconciliados com Deus. 12. Jeremias 31:3 “Com amor eterno eu te amei; por isso, com amor leal te atraí.” Este versículo nos mostra que o amor de Deus por nós é eterno e fiel, e que Ele sempre nos atrai de volta para si com Seu amor. Ele nunca nos abandona e sempre nos oferece Sua graça e misericórdia, independentemente do que tenhamos feito. 13. João 3:16 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Este é um dos versículos mais conhecidos da Bíblia e nos lembra que o amor de Deus é tão grande que Ele sacrificou Seu Filho para que pudéssemos ter a vida eterna. Este é o maior ato de amor que já existiu, e nos mostra que Deus nos ama incondicionalmente, independentemente de nossos méritos ou falhas. 14. Romanos 5:8 “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” Este versículo nos ensina que Deus não espera que sejamos perfeitos antes de nos amar, mas Ele nos ama em nossas imperfeições e falhas. O sacrifício de Cristo na cruz mostra o grande amor de Deus por nós, mesmo quando não merecemos. 15. 1 João 4:19 “Nós amamos porque ele nos amou primeiro.” Se você pensou que amou Deus primeiro, está enganado. Aqui nos ensina que nosso amor por Deus e pelos outros é uma resposta ao amor que Deus tem por nós. Quando entendemos o amor de Deus por nós, naturalmente queremos compartilhar esse amor com os outros. 16. Salmo 86:15 “Mas tu, Senhor, és um Deus cheio de compaixão, e misericordioso, paciente e grande em amor e fidelidade.” Este lindo verso nos mostra que o amor de Deus é composto de muitas qualidades, como compaixão, misericórdia, paciência, fidelidade e bondade. Essas qualidades nos lembram que Deus é um Deus amoroso e cuidadoso, que sempre está ao nosso lado, independentemente das circunstâncias. 17. Salmo 103:17 “O amor do Senhor é desde sempre e para sempre sobre aqueles que o temem.” Que maravilhoso versículo da Bíblia sobre o amor de Deus! Aqui, a palavra nos lembra que o amor de Deus é eterno e sempre está presente em nossas vidas, desde que O temamos e O coloquemos em primeiro lugar. Quando confiamos em Deus e seguimos Seus caminhos, podemos ter a certeza de que Seu amor nos acompanhará em todos os momentos. 18. 1 João 4:9 “Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por meio dele vivamos.” E, por fim, este versículo nos ensina que o amor de Deus é um amor prático e ativo, que se manifesta através das ações de Deus em nossas vidas.

sábado, 13 de janeiro de 2024

Versículos de Dons Espirituais
Deus deu dons espirituais para a edificação da Igreja. Esses dons são capacidades especiais que cada pessoa pode usar para seu próprio crescimento espiritual e para ajudar outros. Os dons espirituais mais conhecidos são falar em línguas, cura e profecia, mas a Bíblia fala de vários outros dons igualmente importantes: Sabedoria Conhecimento Fé Discernir espíritos Liderança Administração Misericórdia Servir Contribuir Ensinar Pastorear Dar ânimo Prestar ajuda Evangelizar Operar milagres Interpretação de línguas Todos esses dons vêm de Deus e são importantes. Deus dá dons diferentes a cada um de acordo com a necessidade. Os dons espirituais não tornam ninguém "mais espiritual" mas ajudam no crescimento da Igreja. É bom procurar dons espirituais mas nada disso servirá sem amor. O amor é o grande dom espiritual que Deus nos dá. O amor dá sentido a todos os outros dons. Dons Espirituais na Bíblia Há diferentes tipos de dons, mas o Espírito é o mesmo. Há diferentes tipos de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. Há diferentes formas de atuação, mas é o mesmo Deus quem efetua tudo em todos. 1 Coríntios 12:4-6 Assim acontece com vocês. Visto que estão ansiosos por terem dons espirituais, procurem crescer naqueles que trazem a edificação para a igreja. 1 Coríntios 14:12 A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito, visando ao bem comum. Pelo Espírito, a um é dada a palavra de sabedoria; a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra de conhecimento; a outro, fé, pelo mesmo Espírito; a outro, dons de curar, pelo único Espírito; a outro, poder para operar milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a outro, variedade de línguas; e ainda a outro, interpretação de línguas. Todas essas coisas, porém, são realizadas pelo mesmo e único Espírito, e ele as distribui individualmente, a cada um, como quer. 1 Coríntios 12:7-11 E ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado, até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo. Efésios 4:11-13 Temos diferentes dons, de acordo com a graça que nos foi dada. Se alguém tem o dom de profetizar, use-o na proporção da sua fé. Se o seu dom é servir, sirva; se é ensinar, ensine; se é dar ânimo, que assim faça; se é contribuir, que contribua generosamente; se é exercer liderança, que a exerça com zelo; se é mostrar misericórdia, que o faça com alegria. Romanos 12:6-8 Se, porém, alguém falar em língua, devem falar dois, no máximo três, e alguém deve interpretar. Se não houver intérprete, fique calado na igreja, falando consigo mesmo e com Deus. Tratando-se de profetas, falem dois ou três, e os outros julguem cuidadosamente o que foi dito. Se vier uma revelação a alguém que está sentado, cale-se o primeiro. Pois vocês todos podem profetizar, cada um por sua vez, de forma que todos sejam instruídos e encorajados. O espírito dos profetas está sujeito aos profetas. 1 Coríntios 14:27-32 Portanto, meus irmãos, busquem com dedicação o profetizar e não proíbam o falar em línguas. Mas tudo deve ser feito com decência e ordem. 1 Coríntios 14:39-40 Não apaguem o Espírito. Não tratem com desprezo as profecias, mas ponham à prova todas as coisas e fiquem com o que é bom. 1 Tessalonicenses 5:19-21 Ora, vocês são o corpo de Cristo, e cada um de vocês, individualmente, é membro desse corpo. Assim, na igreja, Deus estabeleceu primeiramente apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, mestres; depois os que realizam milagres, os que têm dons de curar, os que têm dom de prestar ajuda, os que têm dons de administração e os que falam diversas línguas. São todos apóstolos? São todos profetas? São todos mestres? Têm todos o dom de realizar milagres? Têm todos o dons de curar? Falam todos em línguas? Todos interpretam? Entretanto, busquem com dedicação os melhores dons. Passo agora a mostrar a vocês um caminho ainda mais excelente. 1 Coríntios 12:27-31 Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine. Ainda que eu tenha o dom de profecia, saiba todos os mistérios e todo o conhecimento e tenha uma fé capaz de mover montanhas, se não tiver amor, nada serei. 1 Coríntios 13:1-2 Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor. 1 Coríntios 13:13

Dez razões para apoiar Israel
Dez razões para apoiar Israel por Dr. Jürgen Bühler, Presidente da ICEJ Não há dúvida de que Israel goza de um crescente apoio do movimento evangélico hoje. Às vezes, esse apoio é pouco compreendido, especialmente porque a Igreja lutou durante séculos para aceitar o povo judeu e até se envolveu em ações antissemitas contra eles. Muitos pais da Igreja ensinaram que Deus havia acabado com os judeus e os deixaram no exílio como sinal de sua rejeição divina. No entanto, tudo isso mudou drasticamente com a restauração de Israel como nação de volta à sua pátria ancestral. No entanto, a pergunta permanece: Por que devemos apoiar Israel hoje? Convido você a considerar as dez razões bíblicas a seguir do porquê todos os cristãos devem apoiar, abençoar e permanecer ao lado da nação e do povo judaico. Razão #1 Deus ama Israel! O profeta Jeremias afirma muito claramente: “O povo que sobreviveu à espada encontrou graça no deserto… O Senhor apareceu para mim, dizendo: ‘Sim, eu te amei com amor eterno; Portanto, com bondade, eu o atraí. De novo te edificarei, e serás reconstruída, ó virgem de Israel! ….”” (Jeremias 31:2–4). Após um período de julgamento (“a espada”), Deus é motivado por Seu ‘amor eterno’ a restaurar Israel. Note que é um amor eterno… incessante, sem fim! Foi esse amor que deu origem ao plano de Deus com Israel (Deuteronômio 7:7), e esse amor também levará à um fim glorioso (Romanos 11:25-28). Alguém uma vez me perguntou: “Como Deus pode amar uma nação pecadora como Israel?” A resposta é simples: pelo mesmo amor incondicional que o Senhor tem para com a Igreja. De fato, “enquanto ainda éramos pecadores, Cristo morreu por nós”. (Romanos 5:8) Então aqui está uma regra simples para todos os cristãos: Devemos amar o que Jesus ama. Como está o seu amor por Israel? Apenas peça a Deus para lhe dar do Seu amor pelo povo judeu! Razão #2 Deus é um Deus que guarda a aliança! Deus afirmou Sua promessa de dar a Israel a Terra de Canaã com uma aliança juramentada. Em Gênesis, lemos como Deus apareceu a Abraão para lhe prometer uma terra e descendentes tão inumeráveis ​​quanto as estrelas do céu. Abraão respondeu: “Como posso ter certeza de que Tu realmente farás isso?” Deus respondeu descendo como uma tocha acesa que passou pelos animais de sacrifício para selar a promessa da terra com Abraão pelo juramento da aliança (Gênesis 15:17-18). Um dos principais traços de caráter de Deus é que Ele é um guardião da aliança. No passado, alguns cristãos insistiam que Deus havia mudado de ideia sobre Israel, desistido deles e estabelecido uma nova aliança com a Igreja – o ‘Novo Israel’. Mas isso seria uma notícia catastrófica para todo cristão hoje. Com cada pecado, mornidão ou falta de compromisso, precisamos temer que Deus mude de ideia sobre nós também? Não, pois “ainda que sejamos infiéis, Ele permanece fiel; visto que Ele não pode negar-se a Si mesmo.” (2 Timóteo 2:13) Assim, a grande esperança tanto para Israel quanto para a Igreja é que Deus sempre cumpra Suas promessas da aliança – para sempre! Razão #3 Deus santifica Seu nome! No capítulo 36 de Ezequiel, o profeta descreveu poderosamente como Deus restaurará a Terra e o povo de Israel nos últimos dias. Quando Ezequiel os vê voltando das nações e sendo cheios do Espírito de Deus, ele dá uma razão clara do porquê Deus está fazendo isso: “Eu me preocupava com o meu santo nome, que a casa de Israel havia profanado entre as nações para onde quer que fossem.” (Ezequiel 36:21) Então ele declara a Israel: “… não por amor de ti, mas por amor do meu santo nome, eu te restaurarei… e santificarei o meu grande nome… as nações saberão que Eu Sou o Senhor”, diz o Senhor Deus, ‘quando eu for santificado em vós diante de seus olhos. Pois eu te tirarei dentre as nações, te congregarei de todos os países e te trarei para a tua própria terra.” (Ezequiel 36:23-24) É bem surpreendente que a mídia mundial ainda esteja tão preocupada com Israel mesmo 73 anos após seu estabelecimento. Como afirmou o teólogo suíço Karl Barth em 1967: “Agora você pode ler nos jornais; Deus está cumprindo Suas promessas.” Ou como disse Ezequiel, Deus está santificando Seu santo nome diante de todo o mundo. Ao olhar para Israel, o mundo pode ver que Deus ainda está vivo e Ele é um Deus que cumpre promessas! Razão #4 Israel é a chave para o reavivamento e bênção para a Igreja! De acordo com o apóstolo Paulo, a restauração completa de Israel liberará uma bênção sem precedentes para a Igreja. Em Romanos 11, Paulo faz duas declarações surpreendentes: “Ora, se a sua queda é riqueza para o mundo, e o seu fracasso, riqueza para os gentios, quanto mais a sua plenitude!” (Romanos 11:12); e: “Pois, se a rejeição deles é a reconciliação do mundo, o que será sua aceitação, senão a vida dentre os mortos?” (Romanos 11:15) Paulo a apresenta quase como uma fórmula matemática. Olhando para o tropeço e rejeição de Israel, ele ainda vê a bênção liberada de “riquezas para os Gentios” e “reconciliação do mundo”. Então ele olha para a futura plenitude e aceitação de Israel e prevê uma libertação ainda maior para o mundo da “vida dentre os mortos”. John Wesley comentou sobre esses versículos: “Tantas profecias se referem a este grande evento, que é surpreendente que qualquer cristão possa duvidar disso. Quando isso for realizado, será uma demonstração tão forte, tanto da revelação do Antigo quanto do Novo Testamento, que sem dúvida convencerá a muitos… Ela liberará vida transbordante para o mundo, que estava morto”. Em Atos 3:19-20, Pedro também vê que um Israel espiritualmente restaurado liberará “tempos de refrigério da presença do Senhor” e os “tempos da restauração de todas as coisas” sobre os quais os profetas hebreus falaram a respeito de Israel e a família mundial de Deus nos últimos dias. Isso significa que a restauração de Israel é fundamental para todos os que têm sede do derramamento que Deus ainda tem reservado para a Igreja. Ou, em outras palavras: Se você tem sede de avivamento, ore por Israel! Razão #5 Devemos isso aos judeus! Em sua carta aos Romanos, Paulo relata seu tempo com as igrejas da Macedônia. Eles generosamente derramaram uma oferta de amor pelos “pobres santos” em Jerusalém. Foi um presente tão substancial que Paulo decidiu entregá-lo pessoalmente a Jerusalém. Mas por que eles deram tanto? Paulo explica: “Pois agradou aos da Macedônia e da Acaia dar uma certa contribuição para os pobres entre os santos que estão em Jerusalém. Isso os agradou de fato, e eles são seus devedores. Pois, se os gentios foram participantes de suas coisas espirituais, seu dever também é ministrar a eles nas coisas materiais”. (Romanos 15:26-27) Os cristãos da Macedônia compreenderam um princípio importante. A salvação veio ao mundo gentio através de Israel, e eles foram obrigados a devolver um presente de agradecimento. Nós também precisamos lembrar que Jesus era judeu, os autores da Bíblia eram todos israelitas e tudo o que define nossa fé hoje – até o sacrifício de Jesus e o derramamento do Espírito Santo – aconteceu em Israel por meio dos judeus. Assim, o próprio Jesus declarou: “A salvação vem dos judeus!” (João 4:22) Você já mostrou sua gratidão ao povo de Deus pela maneira como Ele os usou para nos administrar os meios de Sua graça eterna? Caso contrário, encorajo você a seguir o exemplo macedônio e expressar sua gratidão a Israel. Razão #6 Nossas raízes estão em Israel! Romanos 11 contém um milagre botânico. Paulo refere-se a uma oliveira natural ou nobre cultivada e a uma oliveira brava. As oliveiras selvagens são arbustos que dão frutos não comestíveis. Paulo então descreve Deus fazendo algo que nenhum agricultor jamais faria. Ele corta galhos da árvore natural e enxerta ramos de oliveiras selvagens em seu lugar. Normalmente, esse processo é feito exatamente ao contrário: galhos nobres são enxertados em árvores silvestres para melhorar seus frutos. Mas Paulo relaciona esse estranho exercício de enxerto a Israel e às nações gentias. Os gentios selvagens são enxertados na nobre oliveira judaica pela fé em Jesus e são nutridos pela rica seiva da esperança messiânica que brota de seus profetas, patriarcas e reis. Paulo, portanto, diz à igreja gentia em Roma para “lembrar-se de que você não sustenta a raiz, mas a raiz sustenta você”. (Romanos 11:18) Devemos sempre ter em mente que nossas raízes espirituais não estão em Roma, Genebra ou Rua Azuza. Nossas raízes espirituais estão em Jerusalém, com profetas hebreus, apóstolos judeus, um Salvador judeu e uma Bíblia escrita por judeus (veja também Efésios 2:11-13). Então, vamos honrar nossas raízes espirituais, sabendo que Paulo também declara que um dia os ramos naturais e nobres originais serão enxertados de volta em sua própria árvore. Razão #7 Agora é o momento certo para fazê-lo! O Salmo 102 é uma das passagens proféticas mais poderosas da Bíblia. Sempre que leio os primeiros 11 versos deste “Salmo dos aflitos”, vejo em minha mente os crematórios de Auschwitz e os corpos emaciados de Buchenwald. É um grito de desesperança, onde o salmista vê seu povo murchar como a grama. Mas, de repente, o tom deste Salmo muda drasticamente e se torna um tom de restauração, culminando com o Senhor “edificando Sião” e “aparecendo em Sua glória”. (Salmo 102:16). O versículo chave é o v. 13, onde Deus de repente entra em ação: “Tu te levantarás e terás misericórdia de Sião; Pois a hora de favorecê-la, sim, a hora marcada, chegou.” (Salmo 102:13) A palavra hebraica para ‘hora marcada’ é mo’ed, que também é usada para os feriados anuais de Israel. Eles são os tempos estabelecidos ou designados do Senhor. Devemos vê-los como entradas eternas no agenda de compromissos de Deus. E aqui o salmista vê que Deus fixou um dia ou uma estação para a restauração de Israel chegar. Você não precisa ser um especialista em profecia para ver que esse dia definido chegou. Já há 100 anos, o Senhor tem estado ocupado restaurando Sião. Deus se levantou para mostrar ativamente misericórdia a Sião. Portanto, também é hora de nos levantarmos e nos unirmos ao que Deus está fazendo! Razão #8 Deus mudou Sua maneira de lidar com Israel! Agora, essa razão pode parecer à primeira vista quase herética. No final, todos nós acreditamos que Deus nunca muda – certo? Ele é o mesmo ontem, hoje e sempre. No entanto, séculos antes do nascimento de Cristo, o Senhor anunciou que um dia mudaria a maneira como lida com Israel. Isso é melhor expressado pelo profeta Zacarias. “’Mas agora não tratarei o restante deste povo como nos dias anteriores’, diz o Senhor dos Exércitos… ‘Assim como decidi castigá-los quando vossos pais me provocaram à ira’, diz o Senhor dos Exércitos, ‘E eu não iria ceder, então novamente nestes dias estou determinado a fazer o bem à Jerusalém e à casa de Judá.’” (Zacarias 8:11–15). Esses versículos descrevem uma inversão total de como Deus se relaciona com Israel. É uma mudança radical de marcha – de ré para avanço rápido. Nos séculos anteriores, pode ter sido difícil ver Sua fidelidade contínua a Israel. Olhando para as pessoas dispersas e oprimidas, muitos teólogos foram tentados a ver seu estado como um julgamento eterno sobre os judeus. Mas Deus nunca desistiu deles. E hoje, não temos desculpa quando está em todos os nossos jornais que Sião está sendo restaurada! E se Deus mudou Sua abordagem a Israel, então Ele te ajudará também a se levantar e abençoar Seu povo. Razão #9 Os judeus são a família de Jesus! Esta pode ser a razão mais simples e poderosa: Jesus é judeu! Paulo coloca assim… “de quem são os pais e de quem, segundo a carne, veio Cristo, que é principalmente o Deus eternamente bendito”. (Romanos 9:5) Falei sobre isso anos atrás em uma igreja na Baviera. Um irmão veio a mim depois do culto dizendo: “Sim, é verdade, Jesus nasceu de uma mãe judia. Mas você esqueceu de uma coisa. Quando Jesus ressuscitou dos mortos, ele recebeu um corpo glorificado. Ele deixou de ser judeu e agora é o irmão universal de toda a humanidade”. Fiquei realmente impressionado. Jesus, o irmão universal da humanidade. Parecia incrível! Mas na minha Bíblia, li em Apocalipse que Jesus em seu corpo glorificado ainda é o “Leão da tribo de Judá”. (Apocalipse 5:5) E as últimas palavras de Jesus na Bíblia, muitas vezes destacando-se em letras vermelhas, são: “Eu, Jesus… sou a Raiz e a Geração de Davi, a Brilhante Estrela da Manhã”. (Apocalipse 22:16) Então, mesmo no último capítulo do Novo Testamento, Jesus nos lembra que seu tataravô, trisavô, bisavô… avô é um rei judeu de Jerusalém. Servindo o povo judeu, servimos a família terrena de Jesus. E eu realmente acredito que Ele percebe quando fazemos isso. Razão #10 A Bíblia nos ordena a confortar Israel! Finalmente, e mais importante, precisamos abençoar Israel porque Deus nos ordena a fazê-lo. Isaías entrega este imperativo divino, dizendo “‘Consolai, sim, consolai o meu povo’, diz o vosso Deus”. (Isaías 40:1) Este claramente não é um chamado para o povo judeu, caso contrário eles estariam se consolando. Em vez disso, é um chamado para um povo gentio que serve a Deus para ficar ao lado de Israel e abençoá-lo e confortá-lo. É uma ordem para um tempo em que a guerra de Israel terminou (versículo 2), um tempo determinado quando Deus está restaurando Sião. E Isaías 40 também claramente não é uma sugestão ou ponto de discussão onde Ele nos convida a opiniar. O próprio Deus, o Criador do céu e da terra que chama as estrelas pelo nome (Isaías 40:26), nos diz para nos levantarmos e ficarmos com Seu povo em conforto e amor. É precisamente por essas razões que a Embaixada Cristã Internacional em Jerusalém foi criada em 1980 para apoiar e confortar Israel. E com a ajuda de Deus, continuaremos a fazê-lo nas próximas décadas. Junte-se a nós neste chamado divino e profético!

quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

A TRINDADE SATÂNICA INTRODUÇÃO. A trindade satânica é a causa visível dos terríveis sofrimentos na Grande Tribulação, que será, de um modo especial, um tempo sob o domínio de demônios. Neste artigo, faremos um breve resumo do que a Palavra de Deus diz sobre este assunto. SATANÁS (Ap 12.9) Dragão é um nome usado somente no livro de Apocalipse para designar o Diabo. Ele é o grande adversário de Deus, o nome Satanás vem da palavra hebraica satan, que traduzida é “adversário”, faz-se, dessa maneira, um antideus e dá o seu poder a um que a Bíblia chama de “Anticristo” (a besta), além de lhe oferecer um cooperador cuja missão será levar os povos a aceitarem o Anticristo. Esse cooperador é chamado de “falso profeta”, que dessa maneira será transformado em um concentrador de aflições. Os homens hão de passar por sofrimentos tremendos, como jamais terão experimentados, por isso o anjo, com grande voz, clama: “Ai dos que habitam na terra e no mar! Porque o diabo desceu a vós e tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo” (Ap 12.12). O ANTICRISTO (2 Ts 2.2-4) 1. Segundo a profecia bíblica, o Anticristo será o governante mundial no período sombrio da Grande Tribulação, ou seja, ele será o ditador mundial e será um homem comum nascido de mulher (Ap 13.1,2; Dn 7.8,20,25). 2. Segundo a Bíblia a sua natureza diabólica será segundo a eficácia de Satanás (2 Ts 2.9). 3. O seu caráter maléfico será iníquo (2 Ts 2.8). 4. A sua personalidade será a de um orador cativante, capaz de atrair a todos (Dn 7.20; 2 Ts 2.11). 5. Ele opor-se-á a Deus (2 Ts 2.4). 6. Sua influência será de escala mundial, pois governará sobre todas as nações (Ap 13.8; Dn 8.24; Ap 17.12). 7. O Anticristo será o grande adversário da nação de Israel na Grade Tribulação (Dn 7.21,25; 8.24; Ap 13.7). O FALSO PROFETA (Ap 13.11) Satanás sabe que o Espírito Santo é a terceira pessoa da Trindade, é quem glorifica a Jesus. Portanto, dará ao Anticristo um cooperador, que já sabemos que se chamara “falso profeta”. Vejamos algumas características do falso profeta: 1. O falso profeta também será um homem comum (Ap 13.11; 16.13; Dn 7.17). 2. O falso profeta terá a missão de levar os homens a adorar o Anticristo (Ap 13.13). 3. O falso profeta levará o povo à idolatria (Ap 13.14,15). 4. O falso profeta obrigará o povo a usarem o sinal de besta (Ap 13.16,17; 14.9). CONCLUSÃO Se você aprendeu algo e sua vida foi edificada, compartilhe este artigo um outra pessoa e proporcione a ela a oportunidade de adquirir este conhecimento. Escrito por: Fábio Pereira

sábado, 30 de dezembro de 2023

9 Dons Espirituais e 5 Ministérios “Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil. Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; E a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas. Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer. Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também.” 1 Coríntios 12:4-12 Esses dons são capacitações do Espírito Santo, não se pode adquiri-lo em outros lugares nem aprende-los. Existem outros chamados dons que estão listados em Romanos 12 como dons de contribuição, de exortação, misericórdia entre outros que são dons ministeriais. São dons auxiliares aos ministérios. São da mesma forma capacitação do Espírito Santo para determinada obra, mas não são dons de poder exclusivos de manifestações espirituais. Dons de Saber: Palavra de sabedoria. Palavra de ciência (ou conhecimento) Discernimento de espíritos. Dons de Fazer: Fé. Cura. Operação de milagres. Dons de falar Profecia. Variedade de línguas. Interpretação de línguas. Os Ministérios vêm como consequências dos dons – I Co 5.1-20; Deus, em sua soberania, escolhe alguns homens para certas funções. Ele os chama e concede dons para um ministério específico. Este dom é uma graça (capacitação) que alguém recebe para desempenhar determinada função no corpo. Os ministérios são 5 (são chamados de ministérios quíntuplos): Pastores – são os que pastoreiam as ovelhas de Deus; Evangelistas – é um comissionamento direto do Senhor para Pregar a palavra para salvação de almas; Mestres – são os que ensinam a palavra, não por habilidade natural, mas por capacitação do Espírito Santo; Profetas – fala por inspiração e revelação direta de Deus; Apóstolos – engloba quase todo tipo de ministério.

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Como vencer a depressão com estas 4 promessas de Deus

Como vencer a depressão com estas 4 promessas de Deus A
depressão é uma fase muito difícil na vida mas a Bíblia pode lhe ajudar. Vários homens de Deus na Bíblia ficaram deprimidos mas Deus lhes ajudou. Veja também: o que Deus diz sobre depressão? Estas quatro promessas de Deus podem lhe ajudar a vencer a depressão: 1. Você não está sozinho “Deus mesmo disse: "Nunca o deixarei, nunca o abandonarei".” - Hebreus 13:5 Mesmo nos momentos de maior tristeza, quando você se sente sozinho, Deus está com você. Não há nada que pode separar você do amor de Deus (Romanos 8:38-39). Ter depressão não significa que Deus lhe abandonou. Em todos os momentos da vida Deus está do seu lado para lhe ajudar. Veja aqui: cristão pode ter depressão? 2. Deus vai lhe consolar “Bem-aventurados os que choram, pois serão consolados.” - Mateus 5:4 Deus é um Deus de amor e vai lhe consolar. Jesus viveu na terra como um homem e também sentiu tristeza. Ele entende como você se sente (Hebreus 2:17-18). Você pode confiar em Deus, Ele não lhe vai machucar. Deus vai lhe curar e dar o consolo que você precisa. 3. A alegria vai voltar “Aqueles que semeiam com lágrimas, com cantos de alegria colherão. Aquele que sai chorando enquanto lança a semente, voltará com cantos de alegria, trazendo os seus feixes.” - Salmos 126:5-6 A tristeza não dura para sempre. Pode parecer que não vai acabar, mas vai! Deus promete que vai! Sua tristeza vai ser transformada em alegria (Salmos 30:11). Acredite e espere pacientemente pela alegria de Deus. Descubra aqui: como posso ser mais feliz? 4. Você tem um futuro “Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês', diz o Senhor, 'planos de fazê-los prosperar e não de causar dano, planos de dar a vocês esperança e um futuro.” - Jeremias 29:11 Há esperança para você! Deus tem planos bons para você. Quando você não consegue encontrar esperança para o futuro, confie em Deus. Seu futuro está nas mãos de Deus e Seus planos para você são muito bons (Romanos 8:28). O povo de Israel também não via saída, mas Deus lhes abriu o Mar Vermelho! Deus vai fazer um milagre e transformar sua vida. “O Espírito do Soberano, o Senhor, está sobre mim, porque o Senhor ungiu-me para levar boas notícias aos pobres. Enviou-me para cuidar dos que estão com o coração quebrantado, anunciar liberdade aos cativos e libertação das trevas aos prisioneiros, para proclamar o ano da bondade do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; para consolar todos os que andam tristes e dar a todos os que choram em Sião uma bela coroa em vez de cinzas, o óleo da alegria em vez de pranto e um manto de louvor em vez de espírito deprimido. Eles serão chamados carvalhos de justiça, plantio do Senhor, para manifestação da sua glória.” - Isaías 61:1-3

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Versículos sobre Falsos Profetas

Falsos profetas são pessoas que pregam o que não vem de Deus. Seus ensinamentos não são bíblicos e eles inventam profecias, sonhos e visões. Os falsos profetas enganam outras pessoas, desviando-as de Deus, e causam conflitos e confusão. Como podemos reconhecer um falso profeta? Estudando a Bíblia. Se alguém prega algo que vai contra a Bíblia, é falso profeta. Também é importante ver se a profecia se cumpre. Se não acontecer, é porque veio da imaginação da pessoa, não de Deus. Devemos evitar os falsos profetas. Seus ensinos só trazem problemas e podem enganar até os crentes. Por isso, é muito importante conhecer a Bíblia e ter intimidade com Deus, para distinguir entre o certo e o errado. Falsos profetas na Bíblia Mas o profeta que ousar falar em meu nome alguma coisa que não lhe ordenei, ou que falar em nome de outros deuses, terá que ser morto'. "Mas talvez vocês se perguntem: 'Como saberemos se uma mensagem não vem do Senhor?' Se o que o profeta proclamar em nome do Senhor não acontecer nem se cumprir, essa mensagem não vem do Senhor. Aquele profeta falou com presunção. Não tenham medo dele. Deuteronômio 18:20-22 "Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores. Vocês os reconhecerão por seus frutos. Pode alguém colher uvas de um espinheiro ou figos de ervas daninhas? Semelhantemente, toda árvore boa dá frutos bons, mas a árvore ruim dá frutos ruins. A árvore boa não pode dar frutos ruins, nem a árvore ruim pode dar frutos bons. Toda árvore que não produz bons frutos é cortada e lançada ao fogo. Assim, pelos seus frutos vocês os reconhecerão! Mateus 7:15-20 Não tratem com desprezo as profecias, mas ponham à prova todas as coisas e fiquem com o que é bom. 1 Tessalonicenses 5:20-21 Recomendo, irmãos, que tomem cuidado com aqueles que causam divisões e põem obstáculos ao ensino que vocês têm recebido. Afastem-se deles. Pois essas pessoas não estão servindo a Cristo, nosso Senhor, mas a seus próprios apetites. Mediante palavras suaves e bajulação, enganam o coração dos ingênuos. Romanos 16:17-18 Se alguém ensina falsas doutrinas e não concorda com a sã doutrina de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino que é segundo a piedade, é orgulhoso e nada entende. Esse tal mostra um interesse doentio por controvérsias e contendas acerca de palavras, que resultam em inveja, brigas, difamações, suspeitas malignas e atritos constantes entre aqueles que têm a mente corrompida e que são privados da verdade, os quais pensam que a piedade é fonte de lucro. 1 Timóteo 6:3-5 Amados, não creiam em qualquer espírito, mas examinem os espíritos para ver se eles procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo. 1 João 4:1 Pois aparecerão falsos cristos e falsos profetas que realizarão sinais e maravilhas para, se possível, enganar os eleitos. Por isso, fiquem atentos: avisei-os de tudo antecipadamente. Marcos 13:22-23 No passado surgiram falsos profetas no meio do povo, como também surgirão entre vocês falsos mestres. Estes introduzirão secretamente heresias destruidoras, chegando a negar o Soberano que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. Muitos seguirão os caminhos vergonhosos desses homens e, por causa deles, será difamado o caminho da verdade. Em sua cobiça, tais mestres os explorarão com histórias que inventaram. Há muito tempo a sua condenação paira sobre eles, e a sua destruição não tarda. 2 Pedro 2:1-3 Sim, estou contra os que profetizam sonhos falsos", declara o Senhor. "Eles os relatam e com as suas mentiras irresponsáveis desviam o meu povo. Eu não os enviei nem os autorizei; e eles não trazem benefício algum a este povo", declara o Senhor. Jeremias 23:32 "Portanto assim diz o Soberano, o Senhor: Por causa de suas palavras falsas e de suas visões mentirosas, estou contra vocês. Palavra do Soberano, o Senhor. Minha mão será contra os profetas que têm visões falsas e proferem adivinhações mentirosas. Eles não pertencerão ao conselho do meu povo, não estarão inscritos nos registros da nação de Israel e não entrarão na terra de Israel. Então vocês saberão que eu sou o Soberano, o Senhor. Ezequiel 13:8-9 Assim diz o Senhor: "Aos profetas que fazem o meu povo desviar-se, e que, quando lhes dão o que mastigar, proclamam paz, mas proclamam guerra santa contra quem não lhes enche a boca: Por tudo isso a noite virá sobre vocês, noite sem visões; haverá trevas, sem adivinhações. O sol se porá e o dia se escurecerá para os profetas. Os videntes envergonhados e os adivinhos constrangidos, todos cobrirão o rosto porque não haverá resposta da parte de Deus". Miquéias 3:5-7 Mas a besta foi presa, e com ela o falso profeta que havia realizado os sinais milagrosos em nome dela, com os quais ele havia enganado os que receberam a marca da besta e adoraram a imagem dela. Os dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre. Apocalipse 19:20

domingo, 18 de fevereiro de 2018

O cristão e a maconha: 6 considerações

O consumo ordinário da maconha já não é mais considerado uma prática vergonhosa ou marginalizada na sociedade contemporânea, mas apenas uma preferência comum como o tabaco, o café ou o álcool. Essa mudança traz inúmeras consequências e preocupações, especialmente para pais, pastores, conselheiros bíblicos e líderes de igrejas em geral. De certa maneira, representantes desses grupos aguardam um “posicionamento cristão” sobre esse assunto. Porém, o assunto é demasiadamente complexo e controverso para se apresentar uma análise que atenda todas as implicações desse fenômeno. Por isso, o que se apresenta aqui são apenas ponderações iniciais de um assunto que necessita maior discussão. Na controvérsia sobre a maconha, há alguns que a interpretam como uma droga como qualquer outro medicamento e, portanto, o seu uso não deveria ser discriminado. No entanto, é preciso lembrar que os medicamentos são drogas administradas com o objetivo de reparar ou restaurar as funções normais do corpo humano. Mas a maconha ou outras drogas psicoativas têm o objetivo de ampliar a experiência e sensação e gratificação humana. Além do mais, qualquer droga (legal ou ilegal) auto administrada apresenta um perigo para a saúde do seu consumidor. Por anos a resposta cristã sobre a maconha foi que o seu uso era pecaminoso por se tratar de uma droga ilegal e que ofende o corpo, o templo do Espírito. Nos últimos anos, porém, essa posição tem sido contestada até em alguns círculos cristãos. Quanto à sua ilegalidade, as manifestações pró-canabis procuram, a todo custo, alterar esse status e muitos argumentam que a legalização traria mais benefício social do que prejuízo. No que diz respeito aos supostos efeitos maléficos no corpo, a erva tem sido apresentada como contendo propriedades medicinais, especialmente útil para tratamentos de casos de dores crônicas. Dessa maneira, a aceitação geral do uso da maconha é mais um fenômeno social a desafiar o cristão a rever ou reafirmar o seu posicionamento sobre o assunto.
O uso e os efeitos da maconha não são estranhos às famílias evangélicas, pois muitos pais se preocupam e se entristecem pelo interesse de seus filhos pela droga. Mães se espantam ao perceber alguns efeitos estranhos da droga, a ponto de, aparentemente mudar a personalidade de seus filhos: vitimizações, explosões de ira, ânsia por doces, indiferença a tudo e a todos, etc. Alguns líderes de igrejas não sabem como proceder ao descobrirem que seus jovens não veem qualquer contradição entre confessar a fé cristã e fumar maconha habitualmente. Porém, não se pode dizer que a juventude seja o único grupo interessado nesse consumo. Há muitos cristãos adultos que também se dizem incertos quanto à proibição do uso da maconha e até outros que fazem uso ocasional da erva. Assim, não é mais possível afirmar que o “perigo mora ao lado”, pois ele já é uma realidade dentro da casa de alguns cristãos. Apenas para complicar um pouco mais, há até a tentativa de se defender teologicamente o uso da maconha. Nesse sentido, alguns usam certos textos bíblicos que supostamente validariam o seu consumo. Um desses textos é Gênesis 1.29: “E disse Deus ainda: Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão semente e se acham na superfície de toda a terra e todas as árvores em que há fruto que dê semente; isso vos será para mantimento”. O argumento frequentemente empregado nesse sentido é: desde que a maconha é uma erva que produz semente, segue-se que o seu consumo é sancionado desde a criação. Todavia, o que é omitido nesse argumento é que na criação o Senhor se referia a ervas comestíveis, enquanto que o meio mais usado para o consumo da maconha é fumando-a. Ainda que alguns misturem essa erva a comidas, como biscoitos e petiscos, etc., o propósito nesses casos não é alimentício, mas a obtenção dos efeitos sensoriais resultantes de seu ingrediente psicoativo (THC). Além do mais, qualquer interpretação correta dos textos bíblicos deve considerar o que foi ordenado antes da queda e o que foi pervertido após a mesma, pois a entrada do pecado no universo alterou a realidade tanto da fauna quanto da flora, micro-organismos e DNAs. De fato, nada é mais como antes! Alguns defensores do consumo da maconha ainda apelam para a analogia entre a erva e o álcool. De fato, a história bíblica testifica de muitos heróis da fé que ingeriram álcool sem qualquer problema de consciência. Até mesmo o Redentor não se privou de beber o vinho, ordenando, inclusive, que a sua morte fosse relembrada por meio dessa bebida (cf. Mt 11.19 e 1Co 11.24-25). Nesse caso, porém, há que se considerar que uma pessoa pode consumir pequenas quantidades de álcool sem qualquer intenção de se intoxicar, mas ninguém pode fumar maconha sem esse objetivo. Em quase todos os casos do uso recreativo da maconha, a motivação básica é a intoxicação para se obter os efeitos proporcionados por essa erva! No caso do álcool, a pessoa pode ingeri-lo sem a intenção de entorpecimento. De qualquer forma, o cerne da questão será a motivação da pessoa ao usar um ou outro! Finalmente, ainda que exista muita controvérsia sobre o uso da maconha, é possível estabelecer um consenso sensato a respeito de alguns assuntos relacionados ao uso dessa erva. De fato, há alguns tópicos que são claramente reconhecidos e sustentados por todos e antes de qualquer aprofundamento sobre o assunto eles devem ser lembrados. O consenso em relação a esses itens se fundamenta tanto sobre o senso comum quanto o conhecimento factual sobre a canabis. 1. Em última instância, qualquer pessoa que recorre ao uso de uma substância psicoativa o faz na tentativa de fugir da realidade e criar uma situação mais aceitável aos seus desejos. Não importa se de início isso assuma o formato de busca por aceitação, modismo, curiosidade ou revolta. O fato é que ninguém recorre a qualquer subterfúgio se o seu mundo interior estiver “resolvido” e em “ordem”. Por essa razão, o consumo da maconha ou qualquer outra droga é, de fato, uma rendição aos desejos desordenados do indivíduo e uma busca por uma solução imediata que ao final poderá resultar em maiores sofrimentos. 2. A maconha consumida nos dias atuais é muito diferente daquela que as pessoas fumavam nos anos 60 e 70. A potência presente no produto atual torna a experiência dos seus usuários mais intensa. Além do mais, a crescente competição entre os fornecedores incentiva ao desenvolvimento de um produto mais “forte”, com reações mais rápidas e efeitos colaterais mais nocivos. Hoje, por exemplo, existe a maconha sintética (canabioide sintético), produzida em laboratório, mais barata, mais potente e mais perigosa.[1] 3. Não há nenhuma droga que altera o humor e o estado mental de uma pessoa que seja inofensiva. Certamente é possível dizer que algumas drogas são menos maléficas do que as outras, mas nenhuma delas é inconsequente. No caso da maconha, ela pode até ser menos nociva do que muitas outras drogas, mas ao final, todas podem se tornar viciantes ou “abrir as portas” para o consumo de outras substâncias mais danosas. 4. Geralmente o consumo de uma droga considerada ilegal aumenta rapidamente após a sua liberação no mercado, mas pode até diminuir com o passar do tempo. Todavia, os problemas domésticos e sociais advindos do seu consumo não acompanham o mesmo processo de interesse, ou seja, eles não diminuem com o passar do tempo. Um exemplo claro disso é o que se vê com o cigarro e o álcool. Além do mais, qualquer tentativa de fugir da realidade ou dos problemas por meio do uso de alguma substância química, acaba se revelando mais problemática, pois após o efeito da mesma, a realidade ainda terá que ser encarada e ela poderá até ter se agravado. 5. Assim como acontece com o álcool, é possível que alguns usuários casuais de maconha não apresentem efeitos prejudiciais imediatos. Todavia, utilizando a mesma analogia do álcool, é possível identificar pessoas que tiveram suas vidas negativamente alteradas pelo uso dessas drogas psicoativas e já não conseguem mais retornar à normalidade passada. Além do mais, ainda que os efeitos físicos não se apresentem imediatamente, as consequências espirituais e relacionais podem ser devastadoras. 6. Com todas as tensões da vida em um mundo caído, é compreensível que as pessoas procurem por uma forma de alívio imediato. No caso da maconha, porém, a proposta do alívio pode se tornar um pesadelo, tanto para a família como para o usuário. A razão para isso é que não existe uma paz que seja gerada por um produto químico e nem tranquilidade duradoura que seja resultante de uma substância externa. A verdadeira paz e tranquilidade são frutos do relacionamento com o Deus da paz, e isso não acontece por uma ingestão, mas conversão e mudança de dentro para fora (Rm 5.1-2). O esforço por se obter alívio na maconha ou qualquer outra coisa que não na comunhão com o verdadeiro Deus, revela uma distorção na adoração, onde se busca na criação aquilo que só o Criador pode conceder. Concluindo, a popularidade do consumo da maconha é um convite à reflexão e discussão pelas igrejas e pequenos grupos. Nesse sentido, a pior resposta cristã a esse desafio será manter as pessoas na ignorância do mesmo, pois a curiosidade se alimenta da falta de conhecimento. Há que se considerar ainda as maneiras mais eficientes e coerentes com o Evangelho de se oferecer ajuda àqueles que lutam contra a inclinação de se voltarem para essa ou outras drogas. tirado do site voltemos ao evangelho ( ministério fiel )

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

ESCATOLOGIA: A REVELAÇÃO DO FIM DO MUNDO!

”Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou, e as notificou a João seu servo; O qual testificou da Palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto. Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo” (Apocalipse 1.1-3). Texto bíblico: Ef 1.10 “De tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra.” Algumas definições: Dispensação: Palavra grega “Oikonomia” – Boa ordem na administração / na despesa de uma casa. Palavra grega“Oikos” – Significa casa. Representa a administração de Deus em sua casa universal. Aparece quatro vezes no Novo Testamento (I Co 9.17; Ef 1.10; 3.2 e Cl 1.25). Século: Não se refere ao período de 100 anos, mas sim “eras” ou “épocas”. Palavra usada para designar período de tempo entre duas grandes mudanças ou transformações repentinas alterando a vida do homem e as condições do mundo. Mundo: “Cosmos” – o universo material. “Aion” – um estado de coisas que marcam uma época distinta. “Ge” – terra física. A superfície seca em contraste com o mar, que deriva da geografia. “Oikoumene” – terra habitada. Vem do vocábulo ecumênico. 1ª) Dispensação da Inocência: equivale ao tempo de permanência de Adão no Jardim do Éden. Não se pode precisar este período (Gn 1.28-3.16). 2ª) Dispensação da Consciência: período que compreende desde a queda do homem até o dilúvio. Duração de 1656 anos (Gn 3.16–8.14). 3ª) Dispensação do Governo Humano: período que vai deste o dilúvio até a dispersão na Torre de Babel. O homem torna-se responsável pelo governo no mundo perante Deus. Duração de 427 anos (Gn 8.15–11.9). 4ª) Dispensação do Governo Patriarcal ou da Promessa: período que compreende desde o chamado de Abraão até a libertação do povo do Egito. Duração de 430 anos. (Gn 11.10-Êx 19.8). 5ª) Dispensação da Lei: Desde a libertação do povo de Deus do Egito até a crucificação e ressurreição de Jesus. Deus dá as leis ao homem através de Moisés: a lei mora – os dez mandamentos, a lei civil – as ordenanças e a lei cerimonial – as instruções religiosas. Duração de 1430 anos (Êx 19.9–At 2.1). 6ª) Dispensação da Graça: é o período que vai desde a crucificação e ressurreição de Jesus até o início da Grande Tribulação (Mt 1.25; Jo 1.17; Ef 3.2; Ap 7.14) 7ª) Dispensação do Milênio: Durará mil anos. Esse período começará após a Grande Tribulação (Ef 1.10; Ap 20.4). O APOCALIPSE É uma palavra grega que significa “revelação”. Foi escrito por volta de 96 d. C. pelo apóstolo João que escreveu também o Evangelho de São João, I João, II João e III João. Um anjo mostrou o apocalipse para João (Ap 1.1). O vocábulo português “revelar”, derivado do latim “revelare”, é geralmente a tradução do termo hebraico “gãlô” e do termo grego “apokalyptõ” (substantivo, apokalypsis), que corresponde a “gãlô” na Septuaginta e no Novo Testamento. Os escritores clássicos traduziram a palavra “apocalipse” por “revelação”, e esta foi vertida para o latim com tal sentido, em razão de o verbo “revelar”, que freqüentemente é empregado nas Escrituras ter este sentido (Pv 11.13 e Dn 2.22 e 28). A ILHA DE PATMOS Uma pequena ilha rochosa no mar Egeu com 29 km de circunferência. Conhecida por ser o local para onde o apóstolo João foi exilado, Patmos foi usada como um lugar de banimento durante os tempos romanos, servindo de lugar de detenção para os criminosos de alta periculosidade. O imperador romano Domiciano queria cabar com o cristianismo. Quando os cristãos se recusavam à adorar aos ídolos, eram acusados de serem ateus e quando se recusavam a adorar a imagem do imperados eram acusados de traidores da pátria. O termo “patmos” significa “mortal”. O sentido original é, em razão de seu aspecto tristonho representado pela mesma ilha que leva esse nome. Atualmente, a “ilha” que leva esse nome, é chamada “Palmosa”, Lá existe uma “caverna” chamada “Apocalipse”, onde milhares de pessoas religiosas realizam uma peregrinação anualmente em rememoração ao sofrimento do Apóstolo quando ali esteve. João, qua na época era bispo da igreja de Éfeso, foi preso e banido para a ilha de Patmos, que era um lugar para criminosos. Foi nessa ilha que Deus deu a revelação do apocalipse para João, o único apóstolo sobrevivente na época (Ap 1.9 e 10). Segundo uma tradição preservada por Ireneu, Eusébio, Jerônimo e outros, o exílio de João aconteceu em 95 ou 96 d.C., no ano décimo quarto do reinado de Domiciano. Desde 1522, a ilha foi diversas vezes controlada pelos turcos, sendo capturada pelos italianos em 1912. Em 1948 passou definitivamente ao controle grego. A VISÃO DE JESUS GLORIFICADO Texto bíblico: Ap 1.13-18. “E no meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de uma roupa comprida, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro. E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os seus olhos como chama de fogo; E os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivessem sido refinados numa fornalha, e a sua voz como a voz de muitas águas. E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece. E eu, quando vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último; E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.” Semelhante ao Filho do homem: Jesus veio à Terra em forma de homem, morreu, ressuscitou, subiu ao céu e virá outra vez como homem, mas no corpo glorificado, como Rei. O Novo Testamento utiliza o título “Filho do homem” com frequência, apontando para Jesus, o Cristo. Salienta sua grande associação aos homens, embora também destaque sua natureza trnascendental como o Messias, ou seja, fala da humanidade, mas também alude à sua missão celestial. Vestido até os pés de um vestido comprido: Suas vestes eram longas, estendendo-se até os pés (Dn 10.5 e 6). Suas vestes eram reais. Sua posição entre os candeeiros e sua roupa comprida, salientam Jesus como Sumo Sacerdote na dispensação atual. Cingido com um cinto de ouro: O cinto de ouro cingido a altura do peito era também usado pelo sacerdote quando este ministrava no santuário. O cinto é um antigo símbolo para se indicar poder, dignidade, retidão e veracidade (Is 11.5; 22.21; Jr 13.1). Sua cabeça e cabelos eram brancos como a neve: O Senhor Jesus é o Filho do “Ancião de dias”, e por cuja razão deve ter a mesma natureza do Pai. Assim, o texto em foco, é similar a passagem de Dn 7.9: “Eu continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e um ancião de dias se assentou: o seu vestido era branco como a neve, e o cabelo da sua cabeça como a limpa lã (…)”. Ele (Jesus) é aquele que morreu com 33 anos de idade, depois de levar os nossos pecados na cruz e suportar uma eternidade de dores. Tem cabelos brancos como a neve. Entre o povo de Deus, a Coroa de honra são as cãs (Pv 16.31). Certamente a alvura da cabeça e cabelos de Cristo provém, em parte, da intensidade da glória celestial e em parte da sabedoria e, idoneidade moral. Assim, a brancura de seus cabelos, aqui, não significa velhice, antes, sugere a eternidade, indicando também Pureza e Divindade. Seus olhos como chama de fogo: A luz dos olhos de Cristo vem da divindade interior e penetra em noss alma. Seus olhos nos esquadrinham os pensamentos. O fogo em seus olhos é a ira divina. Seus pés semelhantes ao latão reluzente: Como se fosse derretido. O latão enquanto liquefeito pelo calor, emite uma luz insofrível aos olhos. O termo original usado no grego é “bronze polido”. O significado deste vocábulo é desconhecido. Quando este metal é usado nas Escrituras, em certas passagens simboliza o juízo prestes a sobrevir. Seus pés em bronze derretido indicam a ira e o julgamento contra o pecado, devido à santidade de Deus. Sua voz como a voz de muitas águas: A voz de Cristo é tal volume e poder como o som de muitas águas (Sl 29.3 e 4). Tinha na sua destra sete estrelas: São os anjos das sete igrejas da Ásia. Da sua boca saía uma aguda espada de dois fios: A Palavra de Deus tem dois gumes: vida e morte, sara e fere, salva e condena (Hb 4.12). Ele tem as chaves da morte e do inferno: O Senhor Jesus tem autoridade absoluta sobre todo o mal (Ap 1.18; Mt 28.18). Seu rosto é como o sol quando na sua força resplandecente: Os castiçais de ouro representam a igreja pura. Cristo é o sol (Ml 4.2; Ap 21.23). AS SETE IGREJAS DA ÁSIA As Sete Congregações da Revelação, também conhecidas como as Sete Igrejas da Ásia Menor. São as congregações das cidades mais importantes desta região no incício do cristianismo, mencionadas no livro do Apocalipse. Atualmente, todas as ruínas destas antigas cidades encontram-se na Turquia. Na Revelação dada ao apóstolo João, Jesus o instrui acerca das sete igrejas da seguinte forma: A VISÃO DO TRONO NO CÉU Texto bíblico: Ap 4.1-6 “Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu; e a primeira voz que, como de trombeta, ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer. E logo fui arrebatado no Espírito, e eis que um trono estava posto no céu, e um assentado sobre o trono. E o que estava assentado era, na aparência, semelhante à pedra jaspe e sardônica; e o arco celeste estava ao redor do trono, e parecia semelhante à esmeralda. E ao redor do trono havia vinte e quatro tronos; e vi assentados sobre os tronos vinte e quatro anciãos vestidos de vestes brancas; e tinham sobre suas cabeças coroas de ouro. E do trono saíam relâmpagos, e trovões, e vozes; e diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo, as quais são os sete espíritos de Deus. E havia diante do trono como que um mar de vidro, semelhante ao cristal (…).” Provavelmente, João viu a Jesus assentado no trono. 24 tronos com 24 anciãos: É provável que representam os remidos do Velho Testamento (as 12 tribos de Israel) e do Novo Testamento, (os 12 apóstolos). João os viu coroados, portanto, num tempo depois da segunda vinda de Cristo. Relâmpagos, trovões e vozes: (Ap 4.5) Atualmente Jesus está assentado sobre o Trono da Graça (Hb 4.16), mas estará sobre o Trono do Julgamento. Relâmpagos e trovões indicam tempestade, ou seja, o julgamento e a ira de Deus. É em obediência à voz de Deus que saem os relâmpagos e trovões. Sete lâmpadas de fogo: (Ap 4.5) São sete atributos do Espírito Santo: (Is 11.2) Espírito do Senhor Espírito de Sabedoria Espírito de Inteligência Espírito de Conselho Espírito de Fortaleza Espírito de Conhecimento Espírito de Temor do Senhor Mar de vidro diante do trono: (Ap 4.6) O mar semelhante ao cristal. É provável que represente a calma e a perfeita paz. O ESTADO INTERMEDIÁRIO DOS MORTOS Texto bíblico: Lc 16.19-31 “Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente. Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele; E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas. E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá. E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.” Os não salvos desde a época de Adão vão para um lugar de tormento chamado Seol ou Hades. A palavra “Seol” (no hebraico) no VT equivale em sentido à palavra “Hades” (no grego) no NT. Os salvos desde a época de Adão vão para o paraíso ou seio de Abraão. Antes da ressurreição de Jesus o Seol e o paraíso ficavam abaixo da Terra sendo separados por um abismo. Após a ressurreição de Jesus, o paraíso foi levado aos céus, abaixo do trono de Deus. Parábola: É uma narrativa que não aparece os nomes das pessoas. O título “parábola” no capítulo 16 de São Lucas foi colocado pelos editores da Bíblia, mas não consta este título no original (grego), portanto, o que Jesus relatou é uma história – um acontecimento real. Consciência: Todos estavam conscientes. Paraíso: um lugar dos salvos; lugar de felicidade. Seol ou Hades: lugar dos não salvos, lugar de tormento, fogo, dores e sofrimento. O Hades é um “inferno-prisão”, onde os não salvos que morrem, permanecem entre a morte e a ressurreição deles, o que ocorrerá só por ocasião do Juízo do Grande Trono Branco ou Juízo Final, após o Milênio. Lembranças: os mortos se lembram do que passaram na Terra, mas não se pode afirmar que se lembrem de tudo. O rico lembrou-se dos cinco irmãos. Uma vez que Deus pedirá conta do que fizemos, provavelmente nos lembraremos de muita coisa. Comunicação: não há nenhuma comunicação entre os mortos e os vivos: o rico pediu para Abraão mandar Lázaro avisar os seus irmãos para que eles não fossem parar no Hades como ele, o que lhe foi recusado (Is 8.19). Do Hades não sai ninguém, pois é uma prisão cuja chave está com Jesus (Ap 1.18). Localização do Hades: situa-se nas maiores profundezas da Terra. Esta palavra “Terra” pode significar “Universo”. Não se sabe exatamente a localização, mas sabe-se que fica para baixo, porque as referências bíblicas à entrada das almas neste lugar é sempre “desceu”. Há casos em que a palavra “Hades” é traduzida por “sepultura” ou “inferno” – não o inferno eterno (Gn 44.31; Jó 11.8; 26.6; Sl 86.13; Pv 15.24; Ez 31.15, 17). O inferno eterno, ou seja, o lugar final dos não salvos é chamado de “Lago de Fogo e Enxofre” (Ap 20.10, 14 e 15). No céu não haverá casamento: Os saduceus perguntaram à Jesus quanto à mulher que teve vários maridos, e quando morreram os sete maridos, morrendo por último a mulher, com quem ela ficaria na ressurreição. A resposta de Jesus foi que no céu não haverá casamento e os mortos serão com os anjos (Mc 12.18-25). Conheceremos os santos do VT e do NT: o rico conheceu à Abraão e à Lázaro. Jesus levou cativo o cativeiro: o apóstolo Paulo disse que quando Jesus subiu às alturas levou cativo o cativeiro, e disse que Jesus desceu até as regiões inferiores ou mais baixas da Terra (Ef 4.8 – 10; Sl 16.10; At 2.27 e 31). Jesus, ao ressuscitar, levou para o céu os cristãos que estavam no paraíso. Muitos desses cristãos Jesus ressuscitou por ocasião da sua morte, os demais foram levados para o céu. A ressurreição de alguns cristãos ocorreu para cumprir o tipo prefigurado na Festa das Primícias, que falava profeticamente da ressurreição de Cristo (Lv 23.9-11; I Co 15.20-23). A expressão “molho” ou “feixe” indica pluralidade e no seu cumprimento também houve pluralidade (Mt 27.52 e 53). Jesus ao derrotar a morte, trouxe alguns salvos consigo para evidência da sua vitória. O apóstolo Paulo foi arrebatado até o paraíso, que está no terceiro céu , o que nos mostra que o paraíso está agora lá em cima, e não embaixo como antes (II Co 12.1-4). João viu as almas dos mártires da Grande Tribulação “debaixo do altar”, aguardando o fim da Grande Tribulação para ressuscitarem e ingressarem no reino milenar de Cristo (Ap 6.9 e 10; 20.4). Os cristãos que agora morrem no Senhor estão no céu, no paraíso (II Co 5.8). No momento do arrebatamento da Igreja, seus espíritos virão com Jesus, unir-se-ão à seus corpos ressuscitados e subirão com Cristo, já glorificados (I Ts 4.14). O paraíso agora situa-se no céu (Fl 1.23; I Pe 3.22). A presente situação dos ímpios mortos: para estes não houve qualquer alteração quanto ao seu estado. Continuam descendo ao Hades, onde ficarão retidos em sofrimento consciente até o Juízo do Grande Trono Branco ou Juízo Final, o que ocorrerá após o milênio, quando ressuscitarão para serem julgados e lançados no inferno eterno. A Bíblia nos diz que “a morte e o inferno (inferno-prisão) foram lançados para dentro do lago de fogo” que é o inferno-eterno (Ap 20.14). Jesus “pregou” aos espíritos em prisão no Hades: Pregar aqui não significa pregar o Evangelho para a salvação, pois já estão condenados, mas significar pregar a vitória de Cristo anunciada até no Hades, o lugar dos mortos não salvos (At 2.27, 31; I Pe 3.18-20). A expressão “dormir”: A Bíblia declara que Estevão “dormiu”, mas seu espírito foi para o céu (At 7.59 e 60). A expressão “dormir” refere-se somente ao corpo físico. A Bíblia diz: “(…) abriram-se os sepulcros,e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados”. Eram os corpos que dormiam e não os espíritos (Mt 27.52). Jesus afirmou que aquele que nele crê nunca morrerá (Jo 11.26), o que nos mostra que o espírito nunca morre, mas o corpo sim. O corpo será ressuscitado para a salvação ou para a condenação. A expressão “morte”: no sentido bíblico não significa extinção e sim “separação”. É a separação entre o espírito e o corpo, ou seja, a morte física. Jesus falou para o ladrão da cruz que ele estaria com o Senhor no paraíso, isto quer dizer que ele não seria extinto (Lc 23.43). A expressão “morte espiritual” é o estado do pecador separado de Deus por causa do pecado (Gn 2.17; Ef 2.1; I Tm 5.6). A expressão “morte eterna”: é o estado do ímpio eternamente separado de Deus. É a chamada “segunda morte” (Ap 20.6, 14; 21.8). ALGUNS SINAIS DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO Texto bíblico: Mt 24.4-14. “E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane; Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de dores. Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome. Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão. E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo. E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim”. A segunda vinda do Senhor Jesus é precedida por sinais, dos quais vamos analisar alguns: 1 – GUERRAS: As guerras se multiplicarão. O século 20 testemunhou as duas maiores guerras da história (1914-1918 e 1939-1945). No total mais de setenta milhões de pessoas morreram, ficaram feridas ou desapareceram. 2 – FOMES: Os últimos cem anos testemunharam quatro das maiores fomes de toda a história (Rússia 1921 e 1933; China 1928 à 1930; Bangladesh 1943 à 1944). Estima-se que cerca de 20 milhões de pessoas morreram. 3 – PESTES: O século passado testemunhou também uma das maiores pestilências de toda a sua história que foi a “Gripe Espanhola” de 1918. Estima-se 21 milhões de vítimas. 4 – TERREMOTOS: O último século ainda testemunhou dois dos maiores terremotos da história: na China, em 1920, com 180 mil mortos e no Japão em 1923 totalizando 1,5 milhão de feridos, dos quais 200 mil morreram. O terremoto no Japão foi descrito na ocasião como a “maior catástrofe desde o dilúvio”. 5 – FALSOS PROFETAS: Nunca houve tantos “pregadores” do “evangelho mundano”, não o Evangelho do Reino de Deus, como atualmente. Muitos usam a Bíblia para atender aos seus próprios interesses e não aos de Deus, distorcendo a verdade das Sagradas Escrituras. 6 – A MULTIPLICAÇÃO DA INIQUIDADE: É o aumento da maldade e práticas demoníacas (II Co 4.4; II Tm 4.4; Mt 24.37-39). 7 – A PREGAÇÃO DO EVANGELHO EM TODO O MUNDO: Durante os últimos anos, por meio da página impressa, da internet, rádio e televisão, a pregação do evangelho em escala mundial se tornou uma possibilidade real. Um único homem pode atingir uma audiência de dezenas e mesmo centenas de milhões de pessoas. A Bíblia está traduzida em mais de 1.300 línguas e é distribuída a uma média de 100 milhões de cópias por ano. 8 – A APOSTASIA: Apostasia significa “abandono”. É o abandono da fé ou da doutrina. A apostasia só pode ocorrer na igreja, pois, o mundo não tem do que apostatar (II Ts 2.3; II Tm 2.18). 9 – A IMORALIDADE E A CORRUPÇÃO DO CARÁTER: A Bíblia nos fala que os últimos dias serão tempos difíceis devido à corrupção moral da humanidade: homens amantes de si mesmo, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus (II Tm 3.1-5). 10 – A RESTAURAÇÃO DE ISRAEL COMO ESTADO: No dia 14 de maio de 1948 o povo judeu foi reconhecido novamente como nação pela ONU -Organização das Nações Unidas (Lc 21.29 e 30). Observação: Se todos os sinais já se cumpriram, então por que Jesus ainda não veio? O apóstolo Pedro nos dá a resposta: para que mais pessoas se arrependam dos seus pecados e sejam salvas (II Pe 3.3, 4, 8 e 9). Deus é muito misericordioso e está esperando que até o zombador se converta. Deus só tem prazer na morte dos santos (Sl 116.15). AS SETENTA SEMANAS DE DANIEL Texto bíblico: Dn 9.20-27 “Estando eu ainda falando e orando, e confessando o meu pecado, e o pecado do meu povo Israel, e lançando a minha súplica perante a face do Senhor, meu Deus, pelo monte santo do meu Deus, estando eu, digo, ainda falando na oração, o homem Gabriel, que eu tinha visto na minha visão ao princípio, veio, voando rapidamente, e tocou-me, à hora do sacrifício da tarde. Ele me instruiu, e falou comigo, dizendo: Daniel, agora saí para fazer-te entender o sentido. No princípio das tuas súplicas, saiu a ordem, e eu vim, para to declarar, porque és mui amado; considera, pois, a palavra, e entende a visão. Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo. Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos. E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações. E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele.” A profecia das 70 semanas contém a chave cronológica básica para toda a profecia do Novo Testamento. Assim, a maior parte das revelações do Apocalipse são uma extensão da profecia de Daniel. A última semana se divide em dois períodos de 1260 dias cada ou 42 meses ou ainda 3 anos e meio porque as semanas são de anos. Na profecia das 70 semanas não precisamos transformar o dia em ano, porque a palavra “shabua” significa “um sete”, assim podemos lêr no versículo 24 ao invés de setenta semanas, setenta setes. O texto original não diz “semana” e sim “setes”. Quando se trata de semana de dias, como em Dn 10.2 e 3, é acrescentada em hebraico a palavra para “dias” que é “yamin”. É bíblica a expressão “semana de anos” (Gn 29.20, 27; Lv 25.8; Nm 14.34; Ez 4.7). Os judeus estavam familiarizados em seu calendário com um sete de anos e um sete de dias (Lv 25.3 e 4; II Cr 36.21; Jr 9.13-16; 16.4; 18.16-17). O anjo trouxe à Daniel uma mensagem de alegria, mostrando que uma nova etapa de relacionamento entre Deus e os judeus teria o mesmo número de anos da transgressão – setenta setes de anos, que é igual a 490 anos. A duração de cada ano desta profecia é de 360 dias e soma 12 meses de 30 dias. Isso tem base bíblica: por exemplo: Daniel menciona tempo e tempos e metade de um tempo de perseguição aos santos (Dn 7.25). Em Apocalipse nos fala sobre uma perseguição de 42 meses e ainda 1260 dias (Ap 12.4-7, 14). Isso indica ser o ano da profecia na Bíblia de 360 dias. As primeiras 69 semanas: Em Dn 9.25 lemos: “Sabe e entende: desde a ordem para restaurar e para edificar Jerusalém , até ao Messias, o Príncipe, sete semanas, e sessenta e duas semanas (…)”. Três reis decretarama volta dos judeus a Jerusalém: o primeiro foi Ciro no ano do seu reinado em 536 a. C. (Ed 1.1-3); depois Dario no segundo ano do seu reinado em 520 a. C. (Ed 6.1-12) e por fim Artaxerxes no vigésimo ano do seu reinado, em 445 a. C. (Ne 2.15). Os dois primeiros decretos referiram-se à reconstrução do templo de Jerusalém, portanto, as setenta semanas começaram com o decreto de Artaxerxes para a reconstrução de Jerusalém. Desde a ordem de Artaxerxes, em 445 a. C. Para a reconstrução de Jerusalém até o aparecimento do Messias, o Príncipe de Israel, completaram-se 69 semanas de anos. Isto equivale à 483 anos. No final dessas 69 semanas Jesus teria entrado em Jerusalém montado no jumentinho, cumprindo-se aprofecia de Zacarias (Ne 2.1-8; Dn 9.25; Zc 9.9). O intervalo: Entre as semanas 69 e 70 existe um intervalo, sendo que esta última semana se cumprirá no futuro. A morte do Mesias e a destruição de Jerusalém ocorreu 40 anos após a morte de Jesus, aconteceram após as 69 semanas, mas não dentro das 70 semanas. Se a última semana já tivesse se cumprido então, a expiação da transgressão dos judeus já estaria realizada, o que ainda não aconteceu. Estes acontecimentos preditos em Dn 9.24 não estão em nenhum espaço da história conhecida: Temos alguns textos bíblicos que nos mostram intervalos de tempos entre acontecimentos bíblicos e que reforçam este ensino do intervalo entre a 69ª semana e a 70ª semana (Is 9.6). Em Zacarias nos fala sobre o nascimento de Jesus e o tempo do Senhor assumir o governo mundial – Jesus já nasceu mas, ainda não assumiu o governo mundial (Zc 9.9 e 10). A 70ª semana: A 70ª semana dará início ao tempo do fim. Daniel fala sobre a abominação desoladora, a cessação do sacrifício diário no meio do 70ª semana (Dn 12.11). Jesus se refere à mesma predição afirmando que haverá uma Grande Tribulação para os judeus, mas que em seguida Ele virá com poder e grande glória nas nuvens (Mt 24.15). Portanto, a 70ª semana se iniciará em seguida ao arrebatamento da igreja e terminará com a segunda fase da segunda vinda de Cristo para a batalha do Armagedom, o julgamento das nações e a implantação do Milênio. Governo da 70ª semana: A Terra será dominada pela trindade satânica: Satanás – o dragão, o anti-Deus; Anticristo – a besta que sairá do mar – um líder político; O falso profeta – a besta que sairá da terra, o anti-Espírito – um líder religioso; A VISÃO DOS QUATRO ANIMAIS Texto bíblico: Dn 7.1-27 “No primeiro ano de Belsazar, rei de Babilônia, teve Daniel um sonho e visões da sua cabeça quando estava na sua cama; escreveu logo o sonho, e relatou a suma das coisas. Falou Daniel, e disse: Eu estava olhando na minha visão da noite, e eis que os quatro ventos do céu agitavam o mar grande. E quatro animais grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar. O primeiro era como leão, e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, e foi levantado da terra, e posto em pé como um homem, e foi-lhe dado um coração de homem. Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca três costelas entre os seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita carne. Depois disto, eu continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha quatro asas de ave nas suas costas; tinha também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio. Depois disto eu continuei olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres. Estando eu a considerar os chifres, eis que, entre eles subiu outro chifre pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava grandes coisas. Eu continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e um ancião de dias se assentou; a sua veste era branca como a neve, e o cabelo da sua cabeça como a pura lã; e seu trono era de chamas de fogo, e as suas rodas de fogo ardente. Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e milhões de milhões assistiam diante dele; assentou-se o juízo, e abriram-se os livros. Então estive olhando, por causa da voz das grandes palavras que o chifre proferia; estive olhando até que o animal foi morto, e o seu corpo desfeito, e entregue para ser queimado pelo fogo; E, quanto aos outros animais, foi-lhes tirado o domínio; todavia foi-lhes prolongada a vida até certo espaço de tempo. Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele. E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino tal, que não será destruído. Quanto a mim, Daniel, o meu espírito foi abatido dentro do corpo, e as visões da minha cabeça me perturbaram. Cheguei-me a um dos que estavam perto, e pedi-lhe a verdade acerca de tudo isto. E ele me disse, e fez-me saber a interpretação das coisas. Estes grandes animais, que são quatro, são quatro reis, que se levantarão da terra. Mas os santos do Altíssimo receberão o reino, e o possuirão para todo o sempre, e de eternidade em eternidade. Então tive desejo de conhecer a verdade a respeito do quarto animal, que era diferente de todos os outros, muito terrível, cujos dentes eram de ferro e as suas unhas de bronze; que devorava, fazia em pedaços e pisava aos pés o que sobrava; E também a respeito dos dez chifres que tinha na cabeça, e do outro que subiu, e diante do qual caíram três, isto é, daquele que tinha olhos, e uma boca que falava grandes coisas, e cujo parecer era mais robusto do que o dos seus companheiros. Eu olhava, e eis que este chifre fazia guerra contra os santos, e prevaleceu contra eles. Até que veio o ancião de dias, e fez justiça aos santos do Altíssimo; e chegou o tempo em que os santos possuíram o reino. Disse assim: O quarto animal será o quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços. E, quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis. E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo. Mas o juízo será estabelecido, e eles tirarão o seu domínio, para o destruir e para o desfazer até ao fim. E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão, e lhe obedecerão.” Daniel viu quatro animais grandes, diferentes, que subiam do mar, sendo que o primeiro era como leão, o segundo era semelhante à um urso, o terceiro era como um leopardo e o quarto animal era terrível e espantoso, muito forte, tinha dentes de ferro, devorava e fazia em pedaçõs e pisava aos pés o que sobejava, era diferente dos outros animais, tinha dez pontas, entre as dez pontas subia outra ponta pequena diante da qual três pontas primeiras foram arrancadas, nesta ponta havia olhos, boca e falava grandiosamente. Daniel esteve olhando até que o animal foi morto, o corpo desfeito e entregue para ser queimado; os outros animais foi-lhes tirado o domínio prolongado de suas vidas até certo espaço de tempo; vinha nas nuvens do céu um como o Filho do homem; foi lhe dado domínio, honra e reino para que todos os povos o servissem. Seu reino é eterno e não será destruído. Os quatro animais são quatro reis da Terra. O quarto animal devoraria a Terra e a faria em pedaços. As dez pontas são reis; depois se levantará um rei e abaterá três reis e dirá palavras contra o Altíssimo, perseguirá os santos que serão entregues nas suas mãos por um tempo e tempos e metade de um tempo, mas o reino será dado aos santos, um reino eterno. O primeiro animal: Simboliza o primeiro império mundial dos tempos dos gentios – a Babilônia (606 à 536 a. C.). É simbolizado pelo leão, rei dos animais (Dn 7.4). Isso demonstra a primazia do Império Babilônico sobre os demais que se seguiram. Corresponde à cabeça de ouro da estátua do sonho de Nabucodonosor (Dn 2.31-45). As asas de águias simbolizam suas rápidas conquistas. O segundo animal: Simboliza o segundo império mundial dos tempos dos gentios – a Pérsia (536 à 331 a. C.). É simbolizado por um urso que se levantou sobre um dos lados tendo três costelas na boca (Dn 7.5). O lado que elevou-se foi a Pérsia que passou a ter ascendência sobre a Média. As três costelas simbolizam sua conquista sobre a Babilônia, Lídia e Egito. O urso corresponde ao peito e os braços de prata da estátua do sonho de Nabucodonosor (Dn 2.32). O terceiro animal: O leopardo simboliza o ventre e os quadris de bronze da estátua do sonho de Nabucodonosor (Dn 2.32) – a Grécia. Mais adiante a Grécia é representada por um bode (Dn 8.5 e 21). O leopardo tinha quatro asas e quatro cabeças. As quatro asas indicam o seu rápido avanço em suas conquistas. As quatro cabeças representa divisão do império grego após a morte de Alexandre (331 à 146 a. C.). O quarto animal: Terrível e espantoso, corresponde às pernas de ferro da estátua do sonho de Nabucodonosor (Dn 2.33). Refere-se ao Império de Roma (146 a.C. à 476 d. C. ). Tinha dez chifres e entre os dez surgiu um pequeno. Três dos outros foram derrubados pelos chifres pequenos (Dn 7.8 e 24). Os dez chifres representam aos dez dedos dos pés da estátua do sonho de Nabucodonosor (Dn 2.41 e 44) e aos dez chifres do Apocalipse (13.1; 17.12), a saber o anticristo e suas nações confederadas durante a Grande Tribulação. Predições detalhadas sobre o Império Persa e o Império Grego: (Dn 8) Em Dn 8.3 e 4 encontramos a expressão “carneiros e seus dois chifres”, representando os reis da Média e da Pérsia (Dn 8.20). Ciro era o rei da Pérsia e Dario o rei da Média. O chifre mais alto refere-se à Pérsia. Em 550 a. C. Ciro rebelou-se contra os medos, que até então tinham o poder e tornou-se cabeça dos dois reinos. Em Dn 8.5-8 encontramos a expressão “bode peludo” referindo-se ao rei da Grécia (Dn 8.21). O chifre notável do bode é Alexandre, o grande, um dos guerreiros mais brilhantes dos tempos antigos. Alexandre era rei da Macedônia e com doze anos de reinado já tinha o mundo aos seus pés. Vemos na profecia a divisão do império entre seus quatro generais. Daniel fala que “de um dos chifres saiu um chifre pequeno” (Dn 8.9), referindo-se ao rei seleucida Antíoco Epifânio, o opressor de Israel no Antigo Testamento. O termo “seleucida” deriva do general Seleuco Nicator, ao qual, na partilha do império de Alexandre, coube a Síria, Ásia Menor e Babilônia, tendo por capital Antioquia. Antíoco Epifânio, o “chifre pequeno”, é conhecido como o anticristo do Antigo Testamento, tal a perseguição que infligiu ao povo judeu no século II a. C. durante o chamado período inter-bíblico, ou seja, o período que vai desde Malaquias até Mateus – cerca de 400 anos. Antíoco reinou de 175 à 167 a. C. Ele havia decidido exterminar o povo judeu e a sua religião. Chegou a proibir o culto à Deus. Recorreu a todo o tipo de torturas para forçar os judeus a renunciarem a sua fé em Deus. Antíoco prefigura o futuro anticristo, pois, em Dn 8.19 está escrito: “Eis que te farei saber o que há de acontecer no último tempo da ira, porque essa visão se refere ao tempo determinado do fim”. O anticristo deverá surgir das antigas quatro divisões do antigo império grego, provavelmente da divisão a que pertence a Síria. Sendo Antíoco um tipo de anticristo, procederá por certo do mesmo lugar. Talvez seja por isso que ao ser mencionado o anticristo em Apocalipse 13.2, ele é primeiramente mencionado como semelhante ao “leopardo”, ora o leopardo é o animal que simboliza a Grécia (Dn 7.6). O ARREBATAMENTO Texto bíblico: Ap 19.1-10 “E, depois destas coisas ouvi no céu como que uma grande voz de uma grande multidão, que dizia: Aleluia! Salvação, e glória, e honra, e poder pertencem ao Senhor nosso Deus; Porque verdadeiros e justos são os seus juízos, pois julgou a grande prostituta, que havia corrompido a terra com a sua prostituição, e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos. E outra vez disseram: Aleluia! E a fumaça dela sobe para todo o sempre. E os vinte e quatro anciãos, e os quatro animais, prostraram-se e adoraram a Deus, que estava assentado no trono, dizendo: Amém. Aleluia! E saiu uma voz do trono, que dizia: Louvai o nosso Deus, vós, todos os seus servos, e vós que o temeis, assim pequenos como grandes. E ouvi como que a voz de uma grande multidão, e como que a voz de muitas águas, e como que a voz de grandes trovões, que dizia: Aleluia! pois já o Senhor Deus Todo-Poderoso reina. Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos. E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus. E eu lancei-me a seus pés para o adorar; mas ele disse-me: Olha não faças tal; sou teu conservo, e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus. Adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia.” É a vinda de Cristo até o céu para buscar a sua noiva – a igreja. Os salvos que estão no paraíso serão ressuscitados e os salvos vivos na Terra serão transformados. A vinda de Cristo se divide em duas fases: a primeira no arrebatamento e a segunda após a Grande Tribulação. Entre a primeira e a segunda fase existe um período de sete anos. A palavra “arrebatamento” significa: “Harpazo” no grego e e quer dizer: “agarrar; apanhar” “Raptus” no latim O termo “arrebatamento” é derivado da versão Vulgata Latina onde aparece em I Ts 4.17. 1 – As diferenças entre a primeira e a segunda fase da vinda de Cristo: 1ª fase: Ocorrerá no arrebatamento; Jesus virá para os seus – a igreja (Jo 14.3); Jesus virá até as nuvens e os salvos serão arrebatados (I Ts 4.17); Jesus virá num abrir e fechar de olhos (I Co 15.52); Jesus virá para buscar a sua noiva – a igreja (Ap 19.7 e 8); Jesus virá como a Estrela da Manhã (Ap 22.16); 2ª fase: Ocorrerá após a Grande Tribulação; Jesus virá para os judeus (Zc 14.4); Jesus descerá no Monte das Oliveiras (Zc 14.4); Todos verão à Jesus (Mt 24.30); Jesus virá com os santos – a igreja (Ap 20.4); Jesus virá num cavalo branco (Ap 19.11); Jesus virá como o sol da justiça (Ml 4.2 e 3); O arrebatamento ocorrerá nos céus: Jeus virá com todos os santos, (desde a época de Adão até o arrebatamento), até nos ares – nas nuvens, com voz de arcanjo e com a trombeta de Deus. Todos os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; Jesus os trará com Ele, os quais unir-se-ão a seus corpos glorificados. Depois, os fiéis vivos na ocasião do arrebatamento serão transformados e glorificados, e todos juntos irão com Jesus para o céu (I Ts 3.13; 4.13-17; I Co 15.50-52). Somente os fiéis (mortos e vivos) ouvirão o som da trombeta e verão Jesus nas nuvens, sendo os mortos ressuscitados e os vivos arrebatados. Nesta fase da segunda vinda de Cristo, Jesus não pisará na Terra, virá somente até as nuvens. O mundo não testemunhará o fato, os ímpios que estiverem vivos na Terra saberão depois pela ausência dos cristãos. O arrebatamento ocorrerá muito rápido, num abrir e fechar de olhos. 2 – Exemplos bíblicos de arrebatamento: Enoque: descendente de Sete que era filho de Adão. Foi transladado antes do dilúvio (Gn 5.24; Hb 11.5). É uma figura dos santos que serão transladados no arrebatamento e que não provarão a morte. Elias: foi arrebatado antes da conquista de Israel por seus inimigos (II Rs 2.11). É uma figura dos santos que serão transladados no arrebatamento e que não provarão a morte. 3 – A primeira ressurreição: Texto bíblico: I Co 15.42-58 “Assim também a ressurreição dentre os mortos. Semeia-se o corpo em corrupção; ressuscitará em incorrupção. Semeia-se em ignomínia, ressuscitará em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscitará com vigor. Semeia-se corpo natural, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual. Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão em espírito vivificante. Mas não é primeiro o espiritual, senão o natural; depois o espiritual. O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu. Qual o terreno, tais são também os terrestres; e, qual o celestial, tais também os celestiais. E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial. E agora digo isto, irmãos: que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção. Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade. E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.” Ocorrerá para os salvos que morreram desde a época de Adão até o dia do arrebatamento. É a manifestação do corpo morto em corpo glorificado. Os que morreram não deixaram de existir, pois, se isso acontecesse não seriam ressuscitados, mas recriados. Ressurreição só pode ocorrer com alguém que já morreu (Ap 20.5 e 6). 4 – O corpo glorificado: Terá a aparência do mesmo corpo, mas transformado (I Co 15.50 e 51). É provável que alguma coisa do corpo terreno seja usado para transformar no corpo glorificado, porém não pode-se afirmar até que ponto algo do corpo terreno será usado no corpo glorificado. No arrebatamento da igreja ocorrerá a ressurreição do corpo apenas dos mortos em Cristo, o que a Bíblia chama de “redenção do corpo” (Rm 8.23). Algumas características do corpo glorificado: 1ª) Corpo incorruptível: não poderá ser corrompido, não poderá ser destruído, será um corpo imortal (I Co 15.53 e 54). 2ª) Não carnal nem com sangue: A carne e o sangue não entram no céu. É provável que esta carne seja transformada, pois não acharam o corpo de Jesus no sepulcro quando Ele ressuscitou (Mc 16.1; Lc 24.3, 10 e 12; Jo 20.6-8). 3ª) Transporá as paredes: é muito provável que o corpo glorificado passará pelas paredes, pois quando Jesus entrou aonde estavam os discípulos, Ele passou pelas paredes, sendo que as portas estavam fechadas (Jo 20.19). Isto também é confirmado quando Jesus desapareceu estando com dois discípulos após os encontrarem indo para Emaús. Quando Jesus desapareceu estava com eles numa casa (Lc 24.18, 29-31; Jo 20.26). 4ª) Corpo sólido: não será um “corpo fantasma”. O corpo glorificado de Jesus podia ser tocado e visto (Lc 24.39). 5ª) Um corpo que se alimentará: é provável que esse “alimentar” (comida e bebida) será por prazer e não porque a ausência do alimento cause a morte do corpo, pois o corpo glorificado é imortal. Jesus comeu, estando no corpo glorificado (Lc 24.43). Nos céus haverá a Grande Ceia, ou seja, as Bodas do Cordeiro, aonde vamos comer e beber (Lc 22.30; Ap 19.7-9; Mt 26.29). 6ª) Um corpo que terá acesso tanto ao céu como à Terra: Jesus subiu ao céu com o corpo glorificado (Lc 24.51). Até que ponto poderemos subir e descer dos céus não sabemos. Este “livre trânsito” talvez ocorrerá no Milênio e após a formação de uma nova Terra. 5 – As primícias da primeira ressurreição: As primícias refere-se à Cristo e os que ressuscitarem com Ele (Mt 27.52 e 53; I Co 15.20 e 23; Cl 1.18). A Festa das Primícias registrada em Lv 23.9-12 tipificava justamente esta ressurreição; quando um “molho” (uma palavra que indica coletividade) era movido perante o Senhor. Molho ou feixe são vários objetos num agrupamento. Esta ressurreição já começou pois Cristo (o primeiro) e alguns cristãos já ressuscitaram (Mt 27.52; At 26.23). 6 – A colheita geral da ressurreição: São os que vão ressuscitar no momento do arrebatamento da igreja (I Co 15.23; Fp 3.11; I Ts 4.16). São todos os que morreram salvos desde a época de Adão até o dia do arrebatamento (I Ts 3.13). 7 – A retirada do Espírito Santo da Terra: Texto bíblico: II Ts 2.3-10. “Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus. Não vos lembrais de que estas coisas vos dizia quando ainda estava convosco? E agora vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado. Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora resiste até que do meio seja tirado; E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda; A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, E com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.” O afastamento do Espírito Santo é quanto a ação do pecado. Os pecados e os males de Satanás terão então, livre curso. Satanás só não faz coisas piores contra os cristãos porque o Espírito Santo o detém. A atuação do Espírito Santo na salvação dos pecadores continuará, pois, é Ele que convence o homem do pecado (Jo 16.7 e 8). O TRIBUNAL DE CRISTO Ocorrerá nos céus, durante a Grande Tribulação na Terra Texto bíblico: II Co 5.10. “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.” É o julgamento das obras dos salvos: Este julgamento não é para condenação por causa dos pecados, pois, o crente já foi julgado como pecador, mas através de Cristo, na cruz do Calvário obteve a salvação, ou seja, quem morre em Cristo está salvo. O cristão não será julgado como pecador, mas como servo. Isto quer dizer que o crente será recompensado com galardões pelas obras feitas aqui na Terra ou perderá a recompensa dos galardões. Todos os salvos, desde Adão até o Arrebatamento comparecerão ante o Tribunal de Cristo. O julgamento nos mostrará como administramos aqui os nossos bens, dons, dádivas, nossa vida, talentos, enfim, tudo o que de Deus recebemos. Como remidos por seu sangue, fomos por ele comprados e desde então não somos mais nossos. Não temos o direito de fazermos o que quisermos com a nossa vida e com tudo o que temos. Não somos mais donos de nada e sim, administradores de Deus. Alguns textos bíblicos que nos falam sobre o julgamento das obras: Lc 14.14 – “E serás bem-aventurado; porque eles não tem com que to recompensar; mas recompensado te será na ressurreição dos justos.” Rm 14.12 – “De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.” I Co 3.13-15 – “A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará porque pelo fogo será descoberta e o fogo provará qual seja a obra de cada um. Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como que pelo fogo.” (Será salvo com grande dificuldade, isto é, com grande perda e vergonha. Está aqui em foco o homem que perde em um incêndio a sua casa e o seus bens, mas consegue escapar com a própria vida, porém, pede tudo o mais). I Co 4.5 – “Portanto nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual trará à luz as coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações; e então cada um receberá de Deus o louvor.” II Tm 4.8 – “Desde agora, a coroa da justiça me está guardada; a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.” I Pe 4.5 – “E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa da glória.” Ap 22.12 – “E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra.” Observação: As obras dos cristãos serão julgadas pela qualidade e não pela quantidade (Mt 20.1-16). 1 – O julgamento está baseado em três aspectos: 1.1 – Julgamento dos trabalhos dos cristãos feito para com Deus: I Co 3.8 – “Ora o que planta e o que rega são um; mas cada um receberá o seu galardão segundo o seu trabalho.” I Co 3.13 e 14 – “A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará porque pelo fogo será descoberta e o fogo provará qual seja a obra de cada um. Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão.” I Co 6.19 e 20 – “Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço, glorificai pois a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.” 1.2 – Julgamento da conduta dos cristãos: II Co 5.10 – “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.” 1.3 – Julgamento do tratamento dispensado aos irmãos na fé: Rm 14.10 – “Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo.” O reino dos céus é representado pela parábola do credor incompassivo – Mt 18.23-35 2 – Alguns exemplos de galardões: 2.1 – Galardões para aqueles que suportarem a provação: Tg 1.12 – “Bem-aventurado o varão que sofre a tentação, porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.” 2.2 – Galardões para aqueles que sofrerem por causa do Senhor: Mt 5.11 e 12 – “Bem-aventurado sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.” 2.3 – Galardões para aqueles que agirem bondosamente: Mt 10.42 – “E qualquer que tiver dado só que seja um copo d’água fria a um destes pequenos, em nome de discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão.” Gl 6.9-10 – “E não nos cansemos de fazer bem, porque a seu tempo ceifaremos,se não houvermos desfalecido.” AS BODAS DO CORDEIRO Texto bíblico: Ap 19.6-9 “E ouvi como que a voz de uma grande multidão, e como que a voz de muitas águas,e como que a voz de grandes trovões, que dizia:Aleluia: pois já o Senhor Deus Todo-poderoso reina. Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos. E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro.E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus.” Bodas: celebração de casamento ou festa de casamento. Cordeiro: refere-se ao Senhor Jesus – Disse João Batista: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). As Bodas do Cordeiro ocorrerá no céu, após o Tribunal de Cristo, como todos os salvos em Cristo, desde Adão até o dia do arrebatamento, enquanto isso, na Terra, continuará a Grande Tribulação. As bodas do Cordeiro é o casamento de Cristo com a sua igreja. Será a reunião da igreja com o seu Salvador e Redentor Jesus Cristo. Participaremos de uma grande ceia com o nosso Senhor. As Bodas do Cordeiro é representada pela parábola da Grande Ceia: Lc 14.15-24. “E, ouvindo isso um dos que estavam com ele à mesa, disse-lhe: Bem-aventurado o que comer pão no Reino de Deus! Porém ele lhe disse: Um certo homem fez uma grande ceia e convidou a muitos E, à hora da ceia, mandou o seu servo dizer aos convidados. Vinde, que já tudo está preparado. E todos à uma começaram a escusar-se. Disse-lhe o primeiro: Comprei um campo (casa, carro, casa na praia, sítio, chácara, etc.) e preciso ir vê-lo; rogo-te que me hajas por escusado. E outro disse: Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-los (trabalho, excesso de atividades); rogo-te que me hajas por escusado. E outro disse: Casei e, portanto, não posso ir. E, voltando aquele servo, anunciou essas coisas ao seu senhor. Então, o pai de família, indignado, disse ao seu servo: Sai de- pressa pelas ruas e bairros da cidade e traze aqui os pobres, e os aleijados, e os mancos, e os cegos. E disse o servo: Senhor, feito está como mandaste, e ainda há lugar. E disse o senhor ao servo: Sai pelos caminhos e atalhos e força-os a entrar, para que a minha casa se encha. Porque eu vos digo que nenhum daqueles varões que foram convidados provará a minha ceia.” Alertas: Prioridade na visão de Deus é fazer a Sua vontade e nem sempre é como planejamos. Devemos cuidar para que a família, o trabalho ou outras ocupações não nos afastem do propósito divino em nossas vidas. Vejamos alguns exemplos bíblicos: Mt 6.33 – “Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”. Lc 10.40-42 – “ Marta, porém, andava distraída em muitos serviços; e, aproximando-se, disse: Senhor, não se te dá de que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe que me ajude. E respondendo Jesus, disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária; E Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.” Lc 9.59-60 – “E disse a outro: Segue-me. Mas ele respondeu: Senhor, deixa que primeiro eu vá a enterrar meu pai. Mas Jesus lhe observou: Deixa aos mortos o enterrar os seus mortos; porém tu vai e anuncia o reino de Deus.” Lc 9.61-62 – “Disse também outro: Senhor, eu te seguirei, mas deixa-me despedir primeiro dos que estão em minha casa. E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus.” Tradução do grego – “despedir-se” – separar-se de uma incumbência; desengajar soldados. Aquele homem estava usando a família como obstáculo para servir a Deus. Lc 2.43-49 – “E, regressando eles, terminados aqueles dias, ficou o menino Jesus em Jerusalém, e não o soube José, nem sua mãe. Pensando, porém, eles que viria de companhia pelo caminho, andaram caminho de um dia, e procuravam-no entre os parentes e conhecidos; E, como o não encontrassem, voltaram a Jerusalém em busca dele. E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e interrogando-os. E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas. E quando o viram, maravilharam-se, e disse-lhe sua mãe: Filho, por que fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu ansiosos te procurávamos. E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?” Mt 19.27-29 – “Então Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Eis que nós deixamos tudo, e te seguimos; que receberemos? E Jesus disse-lhes: Em verdade vos digo que vós, que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis sobre doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel. E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou terras, por amor de meu nome, receberá cem vezes tanto, e herdará a vida eterna.” Mt 16.26 – “Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?” Lc 12.20 – “Mas Deus lhe disse: Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?” A GRANDE TRIBULAÇÃO Textos bíblicos: Mt 24.15-28; Ap 5.1-5. “Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, atenda; Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes; E quem estiver sobre o telhado não desça a tirar alguma coisa de sua casa; E quem estiver no campo não volte atrás a buscar as suas vestes. Mas ai das grávidas e das que amamentarem naqueles dias! E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado; Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver. E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias. Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali, não lhe deis crédito; Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Eis que eu vo-lo tenho predito. Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto, não saiais. Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem. Pois onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão as águias” (Mt 24.15-28). “E vi na destra do que estava assentado sobre o trono um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos. E vi um anjo forte, bradando com grande voz: Quem é digno de abrir o livro e desatar os seus selos? E ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro, nem olhar para ele. E eu chorava muito, porque ninguém fora achado digno de abrir o livro, nem de o ler, nem de olhar para ele. E disse-me um dos anciãos: Não chores:eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos” (Ap 5.1-5). Ocorrerá na Terra. A Grande Tribulação começa com a abertura de um livro fechado com sete selos que representam os juízos de Deus sobre a Terra durante o período da Grande Tribulação que começará após o arrebatamento da igreja e durará por sete anos. No espaço sideral, na superfície da Terra e no mar acontecerá uma série de eventos assombrosos, hoje de natureza desconhecida, sendo, por isso, incomparáveis á tudo o que já aconteceu. 1 – A ABERTURA DOS SETE SELOS: Do 1º ao 6º selo serão abertos na primeira fase da Grande Tribulação (nos primeiros três anos e meio); O 7º selo será aberto na segunda fase da Grande Tribulação; O primeiro selo: O anticristo através de uma paz ilusória se apresentará como o “salvador do mundo”. O cavaleiro com seu cavalo e sua comitiva infernal: “E, havendo o Cordeiro aberto um dos selos, olhei, e ouvi um dos quatro animais, que dizia como em voz de trovão: Vem, e vê. E olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso, e para vencer.” (Ap 6.1 e 2). Trata-se do anticristo. Este cavaleiro falará de conquistas, paz e vitória. É o falso messias, solucionador de crises mundiais. Ele imita Cristo que monta o cavalo branco mencionado em Apocalipse: “E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça” (Ap 19.11). O cavaleiro descrito em Ap 6.2 não pode ser o Cristo, porque: 1º) É Cristo que abre o selo do versículo 1, que juntamente com o versículo 2 trata do cavaleiro e seu cavalo branco; 2º) Os componentes da comitiva de Cristo é de se esperar que sejam diferentes e não como os referidos em Apocalipse 6 que é uma comitiva macabra, terrível e infernal. A comitiva de Cristo é de exércitos dos céus como nos mostra a Bíblia: “E seguiam-no os exércitos no céu em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro” (Ap 19.14). 3º) O texto bíblico descreve uma situação de discórdias, lutas e mortes e o Senhor Jesus sempre promoveu a paz entre os homens: “E saiu outro cavalo, vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz na terra, e que se matassem uns aos outros, e foi-lhe dada uma grande espada” (Ap 6.4) 4º) A Bíblia descreve que o nome de um dos cavaleiros da comitiva é Morte e que o inferno o seguia provocando morte na quarta parte da terra: “E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava assentado sobre ele tinha por nome Morte; e o inferno o seguia; e foi-lhes dado poder para matar a quarta parte da terra, com espada, e com fome, e com peste, e com as feras da terra” (Ap 6.8). O segundo selo: Guerra na Terra e muito sangue derramado na medida em que o anticristo ganha força. “E, havendo aberto o segundo selo ouvi o segundo animal, dizendo: Vem, e vê. E saiu outro cavalo, vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra, e que se matassem uns aos outros, e foi-lhes dada uma grande espada” (Ap 6.3 e 4) O terceiro selo: Fome mundial sem precedentes, resultante da guerra e suas consequências. “E, havendo aberto o terceiro selo, ouvi dizer ao terceiro animal: Vem, e vê. E olhei, e eis um cavalo preto; e o que sobre ele estava assentado tinha uma balança na mão. E ouvi uma voz no meio dos quatro animais, que dizia: Uma medida de trigo por um dinheiro, e três medidas de cevada por um dinheiro; e não danifiques o azeite e o vinho” (Ap 6.5 e 6). O quarto selo: Um quarto da população é eliminada pela fome, peste e guerra. “E, havendo aberto o quarto selo, ouvi a voz do quarto animal, que dizia: Vem e vê. E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava assentado sobre ele tinha por nome Morte; e o inferno o seguia; e foi-lhes dado poder para matar a quarta parte da terra, com espada, e com fome, e com peste, e com as feras da terra” (Ap 6.7 e 8). O quinto selo: Muitos mártires nesse tempo. São as almas dos que sofreram o martírio, durante os selos segundo a quarto. São almas de mártires cristãos, e não da nação de Israel, porquanto por essa altura dos acontecimentos, a nação de Israel não se terá ainda convertido. “E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram. E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? E foram dadas a cada um compridas vestes brancas e foi-lhes dito que repousassem ainda um pouco de tempo, até que também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos, que haviam de ser mortos como eles foram” (Ap 6.9-11). “E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram de grande tribulação, e lavaram os seus vestidos e os branquearam no sangue do Cordeiro. Por isso estão diante do trono de Deus, e o servem de dia e de noite no seu templo; e aquele que está assentado sobre o trono os cobrirá com a sua sombra. Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem sol nem calma alguma cairá sobre eles. Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará, e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará de seus olhos toda lágrima” (Ap 7.14-17) O sexto selo: Catástrofes físicas nos céus e na Terra. “E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como o saco de cilício (pano negro), e a lua tornou-se como sangue. E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte. E o céu retirou-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares. E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo o servo,e todo o livre,se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas; E diziam aos montes e aos rochedos: Cai sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro; Porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir?” (Ap 6.12-17). Um grande terremoto fará a terra tremer. Fumaça e cinzas escurecerão o sol e a lua. Estrelas cairão sobre a Terra. Todos os montes e ilhas serão removidos. Deus será visto no seu trono de juízo, o que apavorará os ímpios. “E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas” (Mt 24.29). “O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor. E há de ser que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo porque no monte de Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como o Senhor tem dito, e nos restantes, que o Senhor chamar” (Jl 2.30 e 31). O sétimo selo: Novas catástrofes na Terra e nos céus. O sétimo selo será aberto na segunda fase da Grande Tribulação. “E, havendo aberto o sétimo selo, fez-se silêncio no céu quase por meia hora. E vi os sete anjos, que estavam diante de Deus, e foram-lhes dadas sete trombetas. E veio outro anjo, e pôs-se junto ao altar, tendo um incensário de ouro: e foi-lhe dado muito incenso, para o por com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro, que está diante do trono. E o fumo (a fumaça) do incenso subiu com as orações dos santos desde a mão do anjo até diante de Deus. E o anjo tomou o incensário, e o encheu do fogo do altar, e o lançou sobre a terra; e houve depois vozes, e trovões, e relâmpagos e terremotos. E os sete anjos, que tinham as sete trombetas, prepararam-se para tocá-las” (Ap 8.1-6). 2 – A APOSTASIA E O INDIFERENTISMO ESPIRITUAL: A apostasia e o indiferentismo espiritual para com tudo o que é de Deus, bem como o espírito da desobediência, anarquia, feitiçaria, imoralidade, indecência e violência preparam o mundo para o reino do anticristo. Apostasia – deserção da fé; abandono da crença religiosa. Indiferentismo – que não apresenta motivos de preferência; desinteresse; que não se importa. “E, como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do homem. Comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio, e os consumiu a todos. Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam. Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu do céu fogo e enxofre, e os consumiu a todos. Assim será no dia em que o Filho do homem se há de manifestar” (Lc 17.26-30). É algo que se inicia muito antes do Arrebatamento, porém, na Grande Tribulação tomará proporções gigantescas. “Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado; o filho da perdição” (II Ts 2.3). 3 – O AUMENTO DO RETORNO DOS JUDEUS A ISRAEL E A RECONSTRUÇÃO DO TEMPLO: Desde o início do movimento sionista (movimento nacionalista judaico, com o objetivo do restabelecimento, na Palestina, de um Estado Judaico), sob a liderança de Teodoro Herzl, em 1897, que o regresso dos judeus vinha acontecendo, mas em pequena escala. Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o maior retorno teve início. Em 14.05.1948, com a criação do novo Estado de Israel, houve um incontido incentivo e aumentou muito o fluxo de imigrantes, e continua aumentando o retorno dos judeus à Israel, mas após o arrebatamento da Igreja, a emigração será muito maior. Emigrar – deixar um país para estabelecer-se em outro. Imigrar – entrar num país para nele viver. “Porque há de acontecer naquele dia que o Senhor tornará a estender a sua mão para adquirir outra vez os resíduos do seu povo, que restarem da Assíria, e do Egito, e de Patros, e da Etiópia, e de Elão, e de Sinar, e de Hamate, e das ilhas do mar. E levantará um pendão entre as nações, e ajuntará os desterrados de Israel, e os dispersos de Judá congregará desde os quatro confins da terra” (Is 11.11 e 12) TEMPLO DE JERUSALÉM: Construído por Salomão em 1014 a.C. (I Rs 6) Destruído em 586 a. C. pelos babilônicos Reconstruído em 515 a. C. (Ed 6) Destruído em 70 d. C. pelo general romano chamado Tito. Essa destruição foi profetizada por Jesus: “Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada” (Mt 24.2). “Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam” (Mt 24.34) Atualmente tem uma mesquita (templo muçulmano) no local do Templo de Jerusalém. O Templo será reconstruído durante a Grande Tribulação, mas, quem estará no templo é o anticristo. “O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus” (II Ts 2.4). O templo provavelmente será destruído durante a Grande Tribulação, o que poderá ocorrer por terremotos. “E foi-me dada uma cana semelhante a uma vara; e chegou o anjo, e disse: Levanta-te, e mede o templo de Deus, e o altar, e os que nele adoram. E deixa o átrio que está fora do templo, e não o meças; porque foi dado às nações, e pisarão a cidade santa por quarenta e dois meses” (Ap 11.1 e 2). “E naquela mesma hora houve um grande terremoto, e caiu a décima parte da cidade, e no terremoto foram mortos sete mil homens; e os demais ficaram muito atemorizados, e deram glória ao Deus do céu” (Ap 11.13). “E houve vozes, e trovões, e relâmpagos, e um grande terremoto, como nunca tinha havido desde que há homens sobre a terra; tal foi este tão grande terremoto. E a grande cidade fendeu-se em três partes (refere-se à cidade de Jerusalém), e as cidades das nações caíram; e da grande Babilônia (um código comum para Roma) se lembrou Deus, para lhe dar o cálice do vinho da indignação da sua ira” (Ap 16.18 e 19). 4 – A DESTRUIÇÃO DA NAÇÃO DO NORTE: É a invasão de Israel pela Rússia nos dias da Grande Tribulação. O invasor e seus aliados serão totalmente derrotados e arruinados no próprio território de Israel, por intervenção divina direta. A Rússia é hoje a maior potência militar do mundo. A Rússia é a única nação que adotou o ateísmo como religião oficial (72,1% se declaram ateístas – dados de 2008). Os dez mandamentos do comunismo, ensinam basicamente que não há Deus nenhum e se existisse, seria proibida a sua entrada na Rússia. O líder russo, Zinoviev, disse em 1924: “Entraremos em luta contra Deus no tempo apropriado, e haveremos de derrotá-lo em seu mais alto céu, subjugando-o para sempre.” Stalin disse: “Se houvesse Deus, ele haveria de destruí-lo, mas, que provaria ao mundo que Deus não existe.” A Bíblia nos declara como será esta guerra: “E subirás contra o meu povo Israel, como uma nuvem, para cobrir a terra. Nos fins dos dias sucederá que hei de trazer-te contra minha terra, para que as nações me conheçam a mim, quando eu me houver santificado em ti aos seus olhos, ó Gogue (Rússia)” – (Ez 38.16). “Tu pois, ó filho do homem, profetiza, ainda contra Gogue (Rússia), e dize: Assim diz o Senhor Jeová: Eis que eu sou contra ti, ó Gogue, príncipe e chefe de Meseque e de Tubal. E te farei voltear, e te porei seis anzóis, e te farei subir das bandas do norte, e te trarei aos montes de Israel. E tirarei o teu arco da tua mão esquerda, e farei cair as tuas flechas da tua mão direita. Nos montes de Israel cairás, tu e todas as tuas tropas, e os povos que estão contigo; e as aves de rapina, e as aves de toda a asa, e aos animais do campo, te darei por pasto. Sobre a face do campo cairás, porque eu falei, diz o Senhor Jeová. E enviarei um fogo sobre Magogue, e entre os que habitam seguros nas ilhas; e saberão que eu sou o Senhor. E farei conhecido o meu santo nome no meio do povo de Israel, e nunca mais deixarei profanar o meu santo nome; e as nações saberão que eu sou o Senhor, o Santo em Israel” (Ez 39.1-7). Consequência desta guerra: “E a casa de Israel os enterrará por sete meses, para purificar a terra. Sim, todo o povo da terra os enterrará, e será para eles memorável o dia em que eu for glorificado, diz o Senhor Jeová. E serão separados homens que incessantemente passarão pela terra, para que sepultem os que tiverem ficado sobre a face da terra, para a purificarem; durará sete meses este trabalho” (Ez 39.12-14).. A guerra: A Rússia será derrotada no próprio país de Israel (Ez 39.4 e 5). Acontecerá uma intervenção divina sobrenatural. “Sucederá, porém, naquele dia, no dia em que vier Gogue (Rússia) contra a terra de Israel, diz o Senhor Jeová que a minha indignação subirá a meus narizes. Porque disse no meu zelo, no fogo do meu furor, que naquele dia haverá grande tremor sobre a terra de Israel; De tal sorte que tremerão diante da minha face os peixes do mar, e as aves do céu, e os animais do campo,e todos os répteis que se arrastam sobre a terra, e todos os homens que estão sobre a face da terra; e os montes cairão, e os precipícios se desfarão, e todos os muros desabarão por terra” (Ez 38.18-20). Em Ez 38.1-6 há uma lista de dez nomes próprios que ajudam a identificar os invasores. Destes dez, nove trazem a localização geográfica. Gogue é a única exceção, isto porque Gogue não é um local ou nome próprio de pessoa, mas um título, tal como Presidente, Rei, César, Faraó, Chefe, etc. Seu significado é “montanha elevada” referindo-se a um lugar específico: a Rússia que será a nação que vai liderar a invasão à Israel. Gogue simboliza a nação do extremo norte da Terra que invadirá Israel nos últimos dias (Ez 38.14-16; 39.1-5; Jl 2.20). Gogue equivale à Rússia. A Rússia receberá nessa invasão a ajuda das nações européias, asiáticas e africanas. Identificações geográficas das nações lideradas pela Rússia: Rôs (antiga Sarmácia) – nome atual: Rússia. Magogue (antigos Citas) – atualmente refere-se à Ásia Central (repúblicas islâmicas ao sul da antiga União Soviética, com mais de 60 milhões de muçulmanos. Pode-se incluir também o atual Afeganistão). Meseque (antiga Mogui e Moscovi, na Cilícia e Capadócia) – atualmente é a região da Turquia, incluindo também o sul da Rússia e o Irã. Tubal (antiga Tubalu na Capadócia) – atualmente é a região da Turquia, incluindo também o sul da Rússia e o Irã. Pérsia – nome atual: Irã (o nome foi alterado para Irã em 1935). Etiópia (antiga Cuxe, ao sul do Egito – nome atual: Sudão. Líbia (antiga Pute, a oeste do Egito) – nome atual: Líbia. Gomer (antigos cimérios que, do século VII ao século I a. C., habitaram a região centro-oeste da Anatólia) – corresponde atualmente à região da Turquia. Bete-Togarma (Tilgarimu – entre a antiga Carquemis e Harã) – também corresponde atualmente à Turquia. Motivos da invasão de Israel pela Rússia: 1º) As riquezas de Israel “E dirás: Subirei contra a terra das aldeias não muradas; virei contra os que estão em repouso, que habitam seguros; todos eles habitam sem muro, e não têm ferrolho nem portas; A fim de tomar o despojo, e de arrebatar a presa, e tomar a tua mão contra as terras desertas que agora se habitam, e contra o povo que se ajuntou dentre as nações, o qual tem gado e possessões, e habita no meio da terra” (Ez 38.11 e 12). 2º) Pela posição estratégica que Israel ocupa no meio das nações “Assim diz o Senhor Jeová: Esta é Jerusalém; coloquei-a no meio das nações e Terras que estão ao redor dela” (Ez 5.5). Tremendos flagelos (calamidades públicas) sobrenaturais atingirão o inimigo: “E contenderei com ele por meio da peste e do sangue; e uma chuva inundante, e grandes pedras de saraiva, fogo, e enxofre farei cair sobre ele, e sobre as suas tropas, e sobre os muitos povos que estiverem com ele” (Ez 38.22). O morticínio será incalculável: “E sucederá, naquele dia, darei ali a Gogue um lugar de sepultura em Israel, o vale dos que passam ao oriente do mar, e se espantarão os que por ele passarem; e ali sepultarão a Gogue, e a toda a sua multidão, e lhe chamarão o vale da multidão de Gogue” (Ez 39.11). Serão tantos os mortos que Israel levará sete meses para sepultá-los (Ez 39.12 e 14). Não é a batalha do Armagedom! Esta guerra da Rússia com os seus aliados contra Israel será no início da Grande Tribulação, no início da 70ª semana de Dn 9.27, ou um pouco antes. A batalha do Armagedom ocorrerá no final da Grande Tribulação, ou seja, no final da 70ª semana de Daniel. Na invasão de Israel pela Rússia, apenas um grupo de nações participará. No Armagedom participarão todas as nações (Jl 3.2; Zc 12.3; 14.2; Ap 16.14). 5 – A CONVERSÃO EM MASSA DOS JUDEUS: Como resultado da intervenção divina, salvando a Israel da guerra contra Gogue (Rússia) e seus aliados, os judeus e as nações da Terra reconhecerão (não quer dizer que aceitarão), que há um Deus que governa todas as nações o que resultará na conversão de muitos judeus. “E eu porei a minha glória entre as nações, e todas as nações verão o meu juízo, que eu tiver executado, e a minha mão, que sobre elas tiver descarregado. E saberão os da casa de Israel que eu sou o Senhor seu Deus, desde aquele dia em diante” (Ez 39.21 e 22). 6 – O ESPÍRITO SANTO ATUANDO NA GRANDE TRIBULAÇÃO: Em Jl 2.20 vemos o Senhor destroçando o exército invasor, e no versículo 28 temos a promessa do Espírito Santo, que se cumpriu em parte no pentecostes (At 2.16,17). “E àquele que é do norte (Gogue-Rússia) farei partir para longe de vós, e lançá-lo-ei numa terra seca e deserta: a sua frente para o mar oriental, e a sua retaguarda para o mar ocidental; e subirá o seu mau cheiro, e subirá a sua podridão, porque fez grandes coisas” (Jl 2.20). “E há de ser que depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne,e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos mancebos terão visões” (Jl 2.28). Os sinais mencionados em Jl 2.30 e 31 somente ocorrerão durante a Grande Tribulação. “E mostrarei prodígios no céu, e na terra, sangue e fogo, e colunas de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor” (Jl 2.30 e 31). “E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências do céu serão abaladas” (Mt 24.29). “E farei aparecer prodígios em cima, no céu; e sinais embaixo na terra, sangue, fogo e vapor de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes de chegar o grande e glorioso dia do Senhor” (At 2.19 e 20). Haverá um derramamento do Espírito Santo para os judeus, resultando em muitas conversões. O Espírito Santo é quem convence o homem do pecado e quem leva a noiva para Cristo, nos céus, mas virá em porções sobre os judeus como na época do Velho Testamento. O Espírito Santo se retirará da Terra no sentido de não impedir as maldades provocadas pela anticristo (II Ts 2:6). 7 – OS 144.000 JUDEUS SALVOS DURANTE A GRANDE TRIBULAÇÃO: Estes 144.000 judeus são os representantes das doze tribos de Israel! 12.000 judeus de cada tribo x 12 tribos = 144.000. Não quer dizer que só eles serão salvos durante a Grande Tribulação. “E depois destas coisas vi quatro anjos que estavam sobre os quatro cantos da terra, retendo os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem contra árvore alguma. E vi outro anjo subir do lado do sol nascente, e que tinha o selo do Deus vivo; e clamou com grande voz aos quatro anjos, a quem fora dado o poder de danificar a terra e o mar, Dizendo: Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que hajamos assinalado nas suas testas os servos do nosso Deus. E ouvi o número dos assinalados, e eram cento e quarenta e quatro mil assinalados, de todas as tribos dos filhos de Israel. Da tribo de Judá, havia doze mil assinalados; da tribo de Rúben, doze mil assinalados; da tribo de Gade, doze mil assinalados; Da tribo de Aser, doze mil assinalados; da tribo de Naftali, doze mil assinalados; da tribo de Manassés, doze mil assinalados; Da tribo de Simeão, doze mil assinalados; da tribo de Levi, doze mil assinalados; da tribo de Issacar, doze mil assinalados; Da tribo de Zebulom, doze mil assinalados; da tribo de José, doze mil assinalados; da tribo de Benjamim, doze mil assinalados.” (Ap 7.1-8). Estes 144.000 serão judeus selados (marcados) pelos anjos de Deus. “E olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte de Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que em suas testas tinham escrito o nome dele e do seu Pai” (Ap 14.1). Serão homens virgens e irrepreensíveis: “E cantavam um como cântico novo diante do trono, e diante dos quatro animais e dos anciãos; e ninguém podia aprender aquele cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra. Estes são os que não estão contaminados com mulheres; porque são virgens. Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vai. Estes são os que dentre os homens foram comprados como primícias para Deus e para o Cordeiro. E na sua boca não se achou engano; porque são irrepreensíveis diante do trono de Deus” (Ap 14.3-5). Eles testemunharão ao mundo a Palavra de Deus: “E porei entre eles um sinal, e os que deles escaparem enviarei às nações, a Tarsis, Pul, e Lude, flecheiros, à Tubal e Java, até as ilhas de mais longe,que não ouviram a minha fama,nem viram a minha glória; e anunciarão a minha glória entre as nações” (Is 66.19). A mensagem que eles pregarão não é o Evangelho que conhecemos, mas o Evangelho do Reino: “E este Evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim” (Mt 24.14). O Evangelho do Reino anuncia a iminente volta do Senhor à Terra e o julgamento das nações impenitentes. O resultado do testemunho dos judeus durante a Grande Tribulação vê-se na enorme multidão salva dentre todas as nações na Grande Tribulação: “E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram. E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? E foram dadas a cada um compridas vestes brancas e foi-lhes dito que repousassem ainda um pouco de tempo, até que também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos, que haviam de ser mortos como eles foram” (Ap 6.9-11). “Depois dessas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestidos brancos e com palmas nas suas mãos; (…) e Ele (o Senhor) disse-me: Estes são os que vieram de grande tribulação, e lavaram os seus vestidos e os branquearam no sangue do Cordeiro” (Ap 7.9 e 14). 8 – A PREDOMINÂNCIA DE UMA CONFEDERAÇÃO DE NAÇÕES: No dia 23 de maio de 1957 um tratado foi assinado em Roma, o que representa o primeiro passo do cumprimento da profecia bíblica (Dn 2.31-49; 7.1-28). Este tratado teve vigência a partir de 1º de abril de 1958. O objetivo principal é a unificação da Europa, mediante a formação dos Estados Unidos da Europa. Os seis membros fundadores foram: Itália, França, Alemanha Ocidental, Holanda, Bélgica e Luxemburgo. Novos membros foram mais tarde admitidos e outros estão aguardando a admissão. A profecia está em Dn 2.33, 41-44; 7.7, 8, 24 e 25; Ap 13.3 e 7; 17.12 e 13. Não é uma restauração total do império romano, como existiu, pois, conforme a profecia de Dn 2.34, a pedra feriu a estátua nos pés e não nas pernas. As duas pernas representam o império romano dividido em dois, o que ocorreu em 395 d. C. O império ocidental com sede em Roma e o oriental com sede em Constantinopla. O império ocidental caiu em 476 d. C. e o oriental em 1453 d. C. A profecia destaca as pernas de ferro; os pés em parte de ferro e em parte de barro (Dn 2.33). O império romano sob a forma das duas pernas da profecia já ocorreu, mas sob a forma de dez dedos dos pés (artelhos) ainda não existiu, ou seja, Dn 2.41-44 ainda não se cumpriu. 9 – O ANTICRISTO: O anticristo é a besta que saiu do mar conforme nos revela o Apocalipse: “E eu pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia. E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio. E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta. E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela? E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois meses. E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu. E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação. E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo. Se alguém tem ouvidos, ouça. Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar à espada, necessário é que à espada seja morto. Aqui está a paciência e a fé dos santos” (Ap 13.1-10). A narrativa bíblica evidência esta personagem como sendo um líder político mundial vindo do meio dos povos (mares). Seu governo será através da atuação de Satanás. Na profecia das setenta semanas, dois príncipes são mencionados: o primeiro é o Senhor Jesus e o segundo é o anticristo (Dn 9.25 e 26). É identificado pelo apóstolo Paulo como o homem do pecado (II Ts 2.3) e pelo apóstolo João como o anticristo (I Jo 2.18; 4.3). O anticristo deverá ser um judeu ou um oriental. No texto de Dn 9.27 temos a referência a esse príncipe que fará a poderosa aliança com Israel por sete anos, sendo que na metade dos sete anos, ele quebrará este pacto e fará pavorosos ataques e perseguição contra o povo judeu. Os sete anos refere-se à 70ª semana de Daniel que só vai começar após a retirada dos salvos da Terra, ou seja, após o arrebatamento da igreja do Senhor. Esta besta que emergiu do mar tinha sete cabeças e dez chifres e era semelhante ao leopardo. Uma das cabeças é ferida mortalmente, mas essa ferida é curada, o que faz com que toda a terra se maravilhe e adorem o dragão e a besta, que proferirá blasfêmias contra Deus. Foi-lhe permitido fazer guerra contra os santos e vencê-los. Todos os habitantes da Terra, cujos nomes não estão escritos no Livro da Vida, irão adorar a besta. As sete cabeças são sete impérios mundiais: Egito, Assíria, Babilônia, Medo-Persa, Grécia, Roma e o reino do anticristo. O anticristo será um “super líder político” que comandará a Confederação das Nações (Dn 7.24 e 25; I Jô 2.18; Ap 13.1-8; II Ts 2.3-6). Talvez o anticristo já esteja na Terra, mas escondido porque está impedido de manifestar-se enquanto a Igreja do Senhor estiver aqui. O “mistério da iniquidade” mencionado em II Ts 2.6-8 é o diabólico princípio oculto da rebelião contra Deus. Após o arrebatamento da Igreja o pecado aumentará como nunca. O anticristo será um homem personificado no diabo, porém apresentando-se como se fosse Deus (Dn 11.36; II Ts 2.3 e 4). A besta ou o anticristo terá muita habilidade e capacidade desconhecida até hoje. Será, com exceção de Jesus, o maior líder terreno de toda a história, acima de qualquer general ou governante mundial conhecido. Sua sabedoria e capacidade serão sobrenaturais. Influenciará as massas com os seus discursos (Ap 13.5). A Bíblia diz que toda a Terra se maravilhará após a besta (Ap 13.3). O anticristo aparecerá com a solução dos problemas mundiais, crises sociais e políticas para as quais os líderes mundiais mais capazes não encontraram. A derrubada das nações do norte dará ao anticristo autoridade total na Terra e com facilidade ele controlará a Confederação das Nações. Inicialmente para demonstrar força derrubará três reis (Dn 7.24), o que levará muitas nações a se entregarem (Ap 17.12). O engano marcará a sua atuação (Dn 8.25). Seu período de governo será de sete anos (Dn 9.27). As pessoas crerão facilmente nele por causa dos sinais (II Ts 2.9 e 10). O anticristo surgirá da região do antigo império romano, porque em Dn 9.26 está escrito que o seu povo, isto é, o povo de onde procede o anticristo, destruirá a cidade de Jerusalém, e esse povo foi o romano, como bem relata a história. O número da besta (anticristo): O anticristo terá um nome, no momento desconhecido. O número resultante deste nome será 666 (Ap 13.17 e 18). A Bíblia nos mostra que o anticristo terá: Um nome; Um número (666); Uma marca; Somente o número é revelado (666). O nome será revelado após o arrebatamento (II Ts 2. 7 e 8). Ninguém poderá comprar ou vender, a não ser aquele que tiver a marca, o nome ou o número da besta. Na 2ª fase da Grande Tribulação ocorrerá a pior parte porque o anticristo romperá a sua aliança feita com os judeus e romperá também o seu acordo com a igreja mundial e a destruirá (Ap 17.16). Ele começará a perseguir os judeus e destruirá a igreja falsa para implantar a nova forma de adoração a ele mesmo. 10 – O FALSO PROFETA: O falso profeta é representado na Bíblia pela segunda besta que sairá da Terra. Será um “super líder religioso”. “E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão. E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença, e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada. E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens. E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia. E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta” (Ap 13.11-15). O falso profeta será um auxiliar direto do anticristo (Ap 16.13; 19.20; 20.10). Terá a aparência de um cordeiro: manso, inofensivo, brando, mas no seu interior será um monstro destruidor. Ele será o “ministro de cultos” do anticristo. Promoverá um incomparável movimento religioso mundial, unindo todos os credos, seitas, filosofias, igrejas, formando uma só religião. O falso profeta também fará muitos sinais e “milagres” surgindo uma falsa igreja mundial que terá o apoio do anticristo e do falso profeta (Ap 17). O diabo sabe que a religião conquista o homem. Seu ponto alto será a adoração ao anticristo (II Ts 2.4; Ap 13.8 e 12). A sede do seu reinado será em Jerusalém. Haverá paz e prosperidade falsas na Terra (I Ts 5.3; Dn 11.36). Isto ocorrerá durante os primeiros três anos e meio da Grande Tribulação; nos outros três anos e meio finais o anticristo revelará o seu caráter maligno, no mesmo tempo que os juízos de Deus serão executados. 11 – SATANÁS SERÁ EXPULSO DEFINITIVAMENTE DOS CÉUS: “E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos; Mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus. E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele. E ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora é chegada a salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é derrubado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite” (Ap 12.7-10). Satanás não terá mais acesso aos céus. Em Ez 28.16 lemos: “(…) na multiplicação do teu comércio (…)”. A palavra comércio no hebraico é “rekullah” e significa literalmente “tráfico” – ir acima e abaixo; subir e descer. 12 – OS JUÍZOS DE DEUS: 12.1 – AS TROMBETAS: As seis primeiras trombetas: “E, havendo aberto o sétimo selo, fez-se silêncio no céu quase por meia hora..E vi os sete anjos, que estavam diante de Deus, e foram-lhes dadas sete trombetas. E veio outro anjo, e pôs-se junto ao altar, tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito incenso, para o pôr com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro, que está diante do trono. E a fumaça do incenso subiu com as orações dos santos desde a mão do anjo até diante de Deus. E o anjo tomou o incensário, e o encheu do fogo do altar, e o lançou sobre a terra; e houve depois vozes, e trovões, e relâmpagos e terremotos. os sete anjos, que tinham as sete trombetas, prepararam-se para tocá-las” (Ap 8.1-6). A primeira trombeta: saraiva (granizo e pedras), fogo e sangue sobre a Terra. Um terço da vegetação será destruída (Ap 8.7). A segunda trombeta: algo como uma grande montanha de fogo cairá no mar. Um terço da vida marinha e das embarcações será destruída (Ap 8.8 e 9). A terceira trombeta: rios e fontes se águas serão contaminados. Um terço de toda a água da Terra será poluída. Não se sabe quantos morrerão nas águas. Uma estrela chamada Absinto, ardendo como uma tocha cairá sobre a terça parte dos rios e fontes (Ap 8.10 e 11). A quarta trombeta: escuridão na Terra. Um terço do brilho do sol, da lua e das estrelas desaparecerá (Ap 8.12). A quinta trombeta: ocorrerá a invasão da Terra por demônios em forma de gafanhotos gigantes. Os habitantes da Terra serão atormentados por cinco meses. Apenas os cento e quarenta e quatro mil judeus serão poupados. Uma estrela cairá sobre a Terra abrindo um abismo de onde sairão os demônios gafanhotos que e terão veneno semelhante ao veneno do escorpião. Não ferirão a vegetação, mas só aos homens não marcados por Deus, ou seja, os cento e quarenta e quatro mil judeus. Muitos desejarão morrer, mas o veneno não matará os homens, porém, os fará sofrer. A sexta trombeta: Duzentos milhões de demônios destruirão um terço da humanidade. Uma guerrilha de cavalos e cavaleiros infernais invadirá a Terra comandados por quatro anjos decaídos que estavam presos ao rio Eufrates. Estes demônios terão couraças de fogo, jacinto (espécie de planta) e de enxofre (elemento químico). As cabeças dos cavalos serão como as de leões. Da boca dos cavalos sairá fogo, fumaça e enxofre. Por estas três pragas será morta a terça parte da humanidade. As caudas dos cavalos serão como serpentes com cabeças (Ap 9.13-19). Observação: ainda assim os que não morrerão pelas pragas, não se arrependerão (Ap 9.20 e 21). Descrição dos demônios gafanhotos: Com coroas semelhantes ao ouro; Os rostos como o de homens; Cabelos compridos como o de mulheres; Possuirão dentes como leões; Com couraças de ferro; As caudas como as dos escorpiões; Serão comandados por um anjo destruidor chamado Abadom (em hebraico) ou Apoliom (em grego) cujo significado é destruidor. É passado o primeiro “ai” ou o primeiro grito ou gemido (Ap 9.1-12). Haverá um pequeno intervalo entre a sexta e a sétima trombeta, O apóstolo João teve duas visões: O ANJO VESTIDO DE UMA NUVEM: “E vi outro anjo forte, que descia do céu, vestido de uma nuvem; e por cima da sua cabeça estava o arco celeste (arco-íris) e o seu rosto era como o sol, e os seus pés como colunas de fogo; E tinha na sua mão um livrinho aberto. E pôs o seu pé direito sobre o mar, e o esquerdo sobre a terra; E clamou com grande voz, como quando ruge um leão; e, havendo clamado, os sete trovões emitiram as suas vozes. E, quando os sete trovões acabaram de emitir as suas vozes, eu ia escrever; mas ouvi uma voz do céu, que me dizia: Sela o que os sete trovões emitiram, e não o escrevas. E o anjo que vi estar sobre o mar e sobre a terra levantou a sua mão ao céu, E jurou por aquele que vive para todo o sempre, o qual criou o céu e o que nele há, e a terra e o que nela há, e o mar e o que nele há, que não haveria mais demora; Mas nos dias da voz do sétimo anjo, quando tocar a sua trombeta, se cumprirá o segredo de Deus, como anunciou aos profetas, seus servos. E a voz que eu do céu tinha ouvido tornou a falar comigo, e disse: Vai, e toma o livrinho aberto da mão do anjo que está em pé sobre o mar e sobre a terra. E fui ao anjo, dizendo-lhe: Dá-me o livrinho. E ele disse-me: Toma-o, e come-o, e ele fará amargo o teu ventre, mas na tua boca será doce como mel. E tomei o livrinho da mão do anjo, e comi-o; e na minha boca era doce como mel; e, havendo-o comido, o meu ventre ficou amargo. E ele disse-me: Importa que profetizes outra vez a muitos povos, e nações, e línguas e reis” (Ap 10.1-11). Estas coisas ocorrerão na 1ª fase da Grande Tribulação. Este anjo do texto não é Jesus, pois, o anjo jurou por aquele que vive para todo o sempre, o qual criou o céu e o que nele há e a Terra e o que nela há. O anjo anuncia a sentença final, ou seja, a sétima trombeta. O que ele disse João ouviu, mas Deus não deixou que o apóstolo escrevesse. Sabe-se que o anjo jurou pelo Senhor que não haveria mais demora, mas a sétima trombeta seria tocada. AS DUAS TESTEMUNHAS: “E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de saco. Estas são as duas oliveiras e os dois castiçais que estão diante do Deus da terra. E, se alguém lhes quiser fazer mal, fogo sairá da sua boca, e devorará os seus inimigos; e, se alguém lhes quiser fazer mal, importa que assim seja morto. Estes têm poder para fechar o céu, para que não chova, nos dias da sua profecia; e têm poder sobre as águas para convertê-las em sangue, e para ferir a terra com toda a sorte de pragas, todas quantas vezes quiserem. “E, quando acabarem o seu testemunho, a besta que sobe do abismo lhes fará guerra, e os vencerá, e os matará. E jazerão os seus corpos mortos na praça da grande cidade que espiritualmente se chama Sodoma e Egito, onde o seu Senhor também foi crucificado. E homens de vários povos, e tribos, e línguas, e nações verão seus corpos mortos por três dias e meio, e não permitirão que os seus corpos mortos sejam postos em sepulcros. E os que habitam na terra se regozijarão sobre eles, e se alegrarão, e mandarão presentes uns aos outros; porquanto estes dois profetas tinham atormentado os que habitam sobre a terra. E depois daqueles três dias e meio o espírito de vida, vindo de Deus, entrou neles; e puseram-se sobre seus pés, e caiu grande temor sobre os que os viram. E ouviram uma grande voz do céu, que lhes dizia: Subi para aqui. E subiram ao céu em uma nuvem; e os seus inimigos os viram. E naquela mesma hora houve um grande terremoto, e caiu a décima parte da cidade, e no terremoto foram mortos sete mil homens; e os demais ficaram muito atemorizados, e deram glória ao Deus do céu. É passado o segundo ai; eis que o terceiro ai cedo virá” (Ap 11.3-14). São dois homens que profetizarão por três anos e meio vestidos de saco. Eles receberão poderes sobrenaturais de Deus, e quem lhes fizer algum mal, será morto. Eles terão poder para fazer com que não chova, para converter as águas em sangue e para ferir a Terra com pragas quantas vezes quiserem. Serão mortos pelo anticristo, em Jerusalém. Seus corpos não serão sepultados e ficarão expostos por três dias e meio. Os homens se alegrarão com a morte deles. Depois desses três dias e meio o espírito de vida entrará neles e as pessoas ao vê-los ficarão atemorizados. Uma voz do céu dirá: “subi cá”, e subirão ao céu numa nuvem. Haverá naquela hora um grande terremoto o que provocará a queda da décima parte da cidade e morrerão sete mil homens. É passado o segundo “ai”. Estas duas testemunhas serão intocáveis até que cumpram a sua missão. Comparando Zc 4.11-14 com Ap 11.4, vê-se que essas duas testemunhas estarão agora nos céus. Observação: alguns pensam que se trata de Enoque e Elias porque ambos não passaram pela morte (Gn 5.24; II Rs 2.11), mas não devemos ir além do que a Bíblia nos revela.e a mesma não dá margem para tal afirmação. Também é pouco provável que sejam Enoque e Elias porque a Bíblia diz que a carne e o sangue não entram no céu e os dois já receberam um corpo glorificado, além disso, o corpo glorificado é imortal e as duas testemunhas serão mortas pelo anticristo. A sétima trombeta: Esta introduz os últimos e os piores juízos de Deus sobre o reino do anticristo, sob as sete taças (Ap 11.15-19). 12.2 – AS TAÇAS: “E ouvi, vinda do templo, uma grande voz, que dizia aos sete anjos: Ide, e derramai sobre a terra as sete taças da ira de Deus (Ap 16.1). São flagelos e catástrofes em escala mundial e de efeitos destruidores jamais conhecidos. A primeira taça: “E foi o primeiro, e derramou a sua taça sobre a terra, e fez-se uma chaga má e maligna nos homens que tinham o sinal da besta e que adoravam a sua imagem” (Ap 16.2). São chagas malignas sobre os adoradores da besta. A segunda taça: “E o segundo anjo derramou a sua taça no mar, que se tornou em sangue como de um morto, e morreu no mar toda a alma vivente” (Ap 16.3). O mar inteiro foi contaminado e tornou-se em sangue. A vida marinha desaparece. A terceira taça: “E o terceiro anjo derramou a sua taça nos rios e nas fontes das águas, e se tornaram em sangue. E ouvi o anjo das águas, que dizia: Justo és tu, ó Senhor, que és, e que eras, e santo és, porque julgaste estas coisas. Visto como derramaram o sangue dos santos e dos profetas, também tu lhes deste o sangue a beber; porque disto são merecedores. E ouvi outro do altar, que dizia: Na verdade, ó Senhor Deus Todo-Poderoso, verdadeiros e justos são os teus juízos” (Ap 16.4-7). Os rios e fontes de águas doces se tornarão em sangue. A quarta taça: “E o quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe permitido que abrasasse os homens com fogo. E os homens foram abrasados com grandes calores, e blasfemaram o nome de Deus, que tem poder sobre estas pragas; e não se arrependeram para lhe darem glória” (Ap 16.8 e 9). Refere-se ao aumento da temperatura do sol que queimará as pessoas. Ainda assim os homens não se arrependerão e blasfemarão contra Deus. A quinta taça: “E o quinto anjo derramou a sua taça sobre o trono da besta, e o seu reino se fez tenebroso; e eles mordiam as suas línguas de dor. E por causa das suas dores, e por causa das suas chagas, blasfemaram do Deus do céu; e não se arrependeram das suas obras” (Ap 16.10 e 11). Trevas reais envolvem o reino do anticristo. Este juízo trará problemas imprevisíveis no governo do anticristo. A sexta taça: “E o sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis do oriente. E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta vi sair três espíritos imundos, semelhantes a rãs. Porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis da terra e de todo o mundo, para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-Poderoso. Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda as suas roupas, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas. E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom” (Ap 16.12-16). O rio Eufrates seca assinalando os fatos iniciais da Batalha do Armagedom. Essa secagem agilizará o avanço dos exércitos do oriente na sua marcha para Israel. A sétima taça: “E o sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e saiu grande voz do templo do céu, do trono, dizendo: Está feito. E houve vozes, e trovões, e relâmpagos, e um grande terremoto, como nunca tinha havido desde que há homens sobre a terra; tal foi este tão grande terremoto. E a grande cidade fendeu-se em três partes, e as cidades das nações caíram; e da grande Babilônia se lembrou Deus, para lhe dar o cálice do vinho da indignação da sua ira. E toda a ilha fugiu; e os montes não se acharam. E sobre os homens caiu do céu uma grande saraiva, pedras do peso de um talento; e os homens blasfemaram de Deus por causa da praga da saraiva; porque a sua praga era mui grande” (Ap 16.17-21). Um terremoto mundial atingirá violentamente toda a Terra anunciando o fim do mundo. Muitos morrerão; haverá chuvas de grandes pedras; uma grande cidade (talvez Jerusalém) se fenderá em três partes (Is 24.19 e 20; Zc 14.4 e 5; Ap 6.12; 8.5; 11.13 e 19). 13 – SALVAÇÃO DURANTE A GRANDE TRIBULAÇÃO: Haverá salvação durante a Grande Tribulação (Ap 6.9-11; 7.9-14; 15.2; 20.4), mas as condições espirituais não serão favoráveis como hoje. Tremendas trevas espirituais envolverão o mundo. 14 – O ANTICRISTO ROMPE O ACORDO COM ISRAEL: Na primeira fase da Grande Tribulação (os primeiros três anos e meio) haverá uma aliança entre o anticristo e o povo judeu (Jo 5.43). Esse pacto é de sete anos, mas será quebrado pelo anticristo na metade do tempo. O anticristo porá uma imagem sua no templo de Jerusalém (Dn 9.27; Mt 24.15-22; II Ts 2.4; Ap 11.2; 13.5-8)., começará a perseguir os judeus e exigirá adoração. Talvez seja neste tempo em que ele será mortalmente ferido e “curado” pela ação de Satanás (Ap 13.3). O anticristo estabelecerá o seu palácio em Jerusalém (Dn 11.45). 15 – A FUGA DOS JUDEUS: “Enviai o cordeiro ao governador da terra, desde Sela, no deserto, até ao monte da filha de Sião. De outro modo sucederá que serão as filhas de Moabe junto aos vaus de Arnom como o pássaro vagueante, lançado fora do ninho. Toma conselho, executa juízo, põe a tua sombra no pino do meio-dia como a noite; esconde os desterrados, e não descubras os fugitivos. Habitem contigo os meus desterrados, ó Moabe; serve-lhes de refúgio perante a face do destruidor; porque o homem violento terá fim; a destruição é desfeita, e os opressores são consumidos sobre a terra. Porque o trono se firmará em benignidade, e sobre ele no tabernáculo de Davi se assentará em verdade um que julgue, e busque o juízo, e se apresse a fazer justiça” (Is 16.1-5). Em perseguição para destruir os judeus o anticristo conduzirá o seu exército contra Jerusalém (Zc 12.3). Parte do povo de Israel fugirá para os montes de Edom, Moabe e Amom (Dn 11.40 e 41; Mt 24.15-22; Ap 12.6 e 13). Esses antigos países constituem atualmente o centro-sul da Jordânia. 16 – A GRANDE MERETRIZ Texto bíblico: Ap 17.1-18. “E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas; Com a qual se prostituíram os reis da terra; e os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua prostituição. E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor de escarlata, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres. E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição; E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra. E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos, e do sangue das testemunhas de Jesus. E, vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração. E o anjo me disse: Por que te admiras? Eu te direi o mistério da mulher, e da besta que a traz, a qual tem sete cabeças e dez chifres. A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição; e os que habitam na terra ( cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo ) se admirarão, vendo a besta que era e já não é, mas que virá. Aqui o sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada. E são também sete reis; cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo. E a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição. E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta. Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta. Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, e eleitos, e fiéis. E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas. s dez chifres que viste na besta são os que odiarão a prostituta, e a colocarão desolada e nua, e comerão a sua carne, e a queimarão no fogo. Porque Deus tem posto em seus corações, que cumpram o seu intento, e tenham uma mesma idéia, e que dêem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras de Deus. E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra.” Um visão simbólica da falsa igreja mundial na figura de uma mulher, que se estabelecerá durante a Grande Tribulação – é chamada de Babilônia. As sete cabeças e dez chifres da besta são sete montes, sete reis e reinos. São sete impérios mundiais: Cinco impérios eram passados na época do apóstolo João – Egito, Assíria, Babilônia, Medo-persa e Grécia. Um império existia no tempo de João – Roma. O sétimo império é futuro e será ele uma forma do antigo império romano constituído de dez nações representadas pelos dez chifres da besta e dez dedos dos pés da estátua do sonho de Nabucodonozor, cujas pernas simbolizavam o império romano que desapareceu (Dn 2.42-44). A área geográfica desses antigos dez países será a do antigo império romano (Dn 7.23 e 24). O oitavo reino procede dos sete (Ap 17.10). Com a formação dos dez reinos o mundo estará pronto para o estabelecimento do oitavo império – o do anticristo (Dn 7.24). Diferença entre o sétimo e o oitavo império: o sétimo império é formado por reinos independentes, enquanto que o oitavo império é formado pelos mesmos Estados, porém, sob a autoridade do anticristo (Ap 17.13). A igreja que predominará na primeira fase da Grande Tribulação será destruída pelos dez países sob a chefia do próprio anticristo (Ap 17.16-18). Em seu lugar surgirá a adoração à besta, promovida pelo próprio falso profeta (Ap 13.8). Talvez neste tempo os cento e quarenta e quatro mil judeus serão martirizados, como também os gentios que professaram a sua fé em Cristo. 17 – A QUEDA DA BABILÔNIA: Texto bíblico: Ap 18.1-24 “E depois destas coisas vi descer do céu outro anjo, que tinha grande poder, e a terra foi iluminada com a sua glória. E clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e covil de todo espírito imundo, e esconderijo de toda ave imunda e odiável. Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias. E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas. Porque já os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela. Tornai-lhe a dar como ela vos tem dado, e retribuí-lhe em dobro conforme as suas obras; no cálice em que vos deu de beber, dai-lhe a ela em dobro. Quanto ela se glorificou, e em delícias esteve, foi-lhe outro tanto de tormento e pranto; porque diz em seu coração: Estou assentada como rainha, e não sou viúva, e não verei o pranto. Portanto, num dia virão as suas pragas, a morte, e o pranto, e a fome; e será queimada no fogo; porque é forte o Senhor Deus que a julga. E os reis da terra, que se prostituíram com ela, e viveram em delícias, a chorarão, e sobre ela prantearão, quando virem a fumaça do seu incêndio; Estando de longe pelo temor do seu tormento, dizendo: Ai! ai daquela grande Babilônia, aquela forte cidade! pois numa hora veio o seu juízo. E sobre ela choram e lamentam os mercadores da terra; porque ninguém mais compra as suas mercadorias: Mercadorias de ouro, e de prata, e de pedras preciosas, e de pérolas, e de linho fino, e de púrpura, e de seda, e de escarlata; e toda a madeira odorífera, e todo o vaso de marfim, e todo o vaso de madeira preciosíssima, de bronze e de ferro, e de mármore; E canela, e perfume, e mirra, e incenso, e vinho, e azeite, e flor de farinha, e trigo, e gado, e ovelhas; e cavalos, e carros, e corpos e almas de homens. E o fruto do desejo da tua alma foi-se de ti; e todas as coisas gostosas e excelentes se foram de ti, e não mais as acharás. Os mercadores destas coisas, que com elas se enriqueceram, estarão de longe, pelo temor do seu tormento, chorando e lamentando, e dizendo: Ai, ai daquela grande cidade! Que estava vestida de linho fino, de púrpura, de escarlata; e adornada com ouro e pedras preciosas e pérolas! Porque numa hora foram assoladas tantas riquezas. E todo o piloto, e todo o que navega em naus, e todo o marinheiro, e todos os que negociam no mar se puseram de longe; E, vendo a fumaça do seu incêndio, clamaram, dizendo: Que cidade é semelhante a esta grande cidade? E lançaram pó sobre as suas cabeças, e clamaram, chorando, e lamentando, e dizendo: Ai, ai daquela grande cidade! na qual todos os que tinham naus no mar se enriqueceram em razão da sua opulência; porque numa hora foi assolada. Alegra-te sobre ela, ó céu, e vós, santos apóstolos e profetas; porque já Deus julgou a vossa causa quanto a ela. E um forte anjo levantou uma pedra como uma grande mó, e lançou-a no mar, dizendo: Com igual ímpeto será lançada Babilônia, aquela grande cidade, e não será jamais achada. E em ti não se ouvirá mais a voz de harpistas, e de músicos, e de flautistas, e de trombeteiros, e nenhum artífice de arte alguma se achará mais em ti; e ruído de mó em ti não se ouvirá mais; E luz de candeia não mais luzirá em ti, e voz de esposo e de esposa não mais em ti se ouvirá; porque os teus mercadores eram os grandes da terra; porque todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias. E nela se achou o sangue dos profetas, e dos santos, e de todos os que foram mortos na terra” (Ap 18.1-24). É uma interpretação literal. Refere-se à cidade da Babilônia que será reconstruída como a primeira capital do anticristo. Será o centro político, religioso e financeiro mundial. Depois o anticristo estabelecerá o seu reino em Jerusalém. 18 – A BATALHA DO ARMAGEDOM Textos bíblicos: Ap 16.16 e 19.11-21. “E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom” “E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça. E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo. E estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus. E seguiam-no os exércitos no céu em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro. E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso. E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores. E vi um anjo que estava no sol, e clamou com grande voz, dizendo a todas as aves que voavam pelo meio do céu: Vinde, e ajuntai-vos à ceia do grande Deus; Para que comais a carne dos reis, e a carne dos tribunos, e a carne dos fortes, e a carne dos cavalos e dos que sobre eles se assentam; e a carne de todos os homens, livres e servos, pequenos e grandes. E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos, para fazerem guerra àquele que estava assentado sobre o cavalo, e ao seu exército. E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais, com que enganou os que receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre. E os demais foram mortos com a espada que saía da boca do que estava assentado sobre o cavalo, e todas as aves se fartaram das suas carnes”. Armagedom significa “Monte de Megido”. Trata-se do local ao norte de Israel onde se travará a Batalha Final. Neste local se encontrarão as forças das nações em guerra contra Israel. Do Armagedom o anticristo lançará o seu ataque contra os judeus e avançará sobre Jerusalém. O ataque será devastador, pois, Satanás sabe que os planos futuros de Deus quanto ao mundo estão relacionados com Israel (Jr 31.35 e 36; 46.48; Am 4.14 e 15). Jerusalém será invadida e os judeus lutarão desesperadamente. Será grande o morticínio em Israel (Zc 13.8; 14.2 e 14). A Batalha do Armagedom durará um dia (Zc 14.6 e 7). Quando Jerusalém estiver cercada pelos exércitos das nações lideradas pelo anticristo, e os judeus estiverem sem qualquer esperança de salvação, então clamarão angustiados à Deus (Is 64.1-12). No momento em que os judeus estiverem clamando à Deus, Jesus descerá visivelmente com os seus santos em Jerusalém no Monte das Oliveiras (Is 52.8; Mt 24.30; Zc 14.4 e 5; Jd 14; Ap 1.7; 19.11-16; Cl 3.4). Conforme a Bíblia, antes de Jesus descer sobre Jerusalém, primeiro destruirá as forças do anticristo em Edom ao sul de Israel, então Jesus descerá corporalmente assim como para o céu subiu (Is 34.5; 63.1; Dn 7.13; Lc 24.39; At 1.7 e 11). No momento em que Jesus tocar no Monte das Oliveiras, este será dividido ao meio, formando um grande vale (Zc 14.4). Jesus virá até a Terra, em glória, para livrar a Israel, julgar as nações da Terra que se levantarão contra Israel e estabelecer o seu Reino Milenar. A presença e a palavra proferida pelo Senhor eliminarão num instante os exércitos do anticristo (II Ts 2.7). Brotará uma fonte em Jerusalém e águas correrão para o Mar Morto e o Mar Mediterrâneo igualmente. O Mar Morto, onde atualmente não há vida, terá peixes em abundância (Ez 47.8-12). 19 – O JULGAMENTO DAS NAÇÕES VIVENTES Texto bíblico: Mt 25.32-46. “E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas; E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda. Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me. Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te? E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes. Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos? Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim. E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.” Os que escaparem da Grande Tribulação serão julgados. A base desse julgamento será a maneira como as nações trataram os judeus (Jl 3.2; Mt 25.41-43). No seu pacto com Abraão, Deus declarou que assim faria (Gn 12.3; Zc 12.3). Algumas nações serão poupadas e ingressarão no Milênio, outras serão destruídas ali mesmo, ou seja, seus habitantes serão eliminados. O propósito deste juízo é determinar quais as nações que farão parte do Milênio. O mapa mundial sofrerá muitas alterações. Após o julgamento, os que restarem das nações farão parte do reino milenar de Cristo na Terra (Zc 14.16). Haverá três classes de nações: Ovelhas – povos pacíficos e amigos de Israel; Bodes – povos sanguinários e perseguidores de Israel que seguirão o anticristo; Irmãos – povos que não serão julgados. Provavelmente referem-se aos judeus, os irmãos de Jesus segundo a carne (Mt 28.10; Nm 23.9). Os judeus que muito sofrerão durante a Grande Tribulação, verão o julgamento dos seus perseguidores. O juízo de Israel ocorrerá antes e durante a Grande Tribulação (Ez 20.34-37; Zc 13.8 e 9; Dt 33.28). Os povos tipo “bodes” serão lançados vivos no inferno, como ocorrerá na Batalha do Armagedom à besta e aos que a adorarão (Mt 13.41 e 42; 24.3). Os povos tipos “ovelhas” ingressarão no Milênio de Cristo sobre a Terra (Mt 25.34 – o reino aqui não é o céu, mas sim, o reino milenar. 20 – O FIM DA ATUAÇÃO DO ANTICRISTO E DO FALSO PROFETA: Logo após a descida de Jesus à Terra, o anticristo e o falso profeta serão lançados no Lago de Fogo e Enxofre (Ap 19.20). 21 – OS JUDEUS QUE ESCAPARÃO DA BATALHA DO ARMAGEDOM: Dois terços dos judeus morrerão na investida destruidora das forças do anticristo. A terça parte dos judeus, os que escaparão com vida, se arrependerá e aceitará Jesus como o Messias e ingressarão no Milênio (Zc 13.8 e 9; 12.10). 22 – SATANÁS SERÁ APRISIONADO POR MIL ANOS Texto bíblico: Ap 20.1-3. “E vi descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo, e uma grande cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos. E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que não mais engane as nações, até que os mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo”. Um agente divino, talvez o arcanjo Miguel, aprisionará Satanás por mil anos (Ap 12.7-12). O MILÊNIO Texto bíblico: Ap 20.4-6. “E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos. Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição. Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos.” O Milênio é o maravilhoso reinado de Jesus na Terra por mil anos. É uma época aguardada ansiosamente pelo povo de Israel (Lc 2.38; At 1.6 e 7). Neste período Satanás estará preso, ou seja, não estará agindo na Terra. 1 – PRINCIPAIS PROPÓSITOS DO MILÊNIO: Estabelecer o reino milenar do Senhor Jesus e fazer convergir em Cristo todas as coisas, isto é, toda a criação, tanto as do céu, como as da Terra, na dispensação da plenitude dos tempos (Ef 1.10). Estabelecer a justiça e a paz sobre a Terra (I Co 15.24-28). A expressão “então virá o fim” refere-se ao fim do Milênio. Fazer Israel ocupar toda a terra que lhe pertence e fazê-lo cabeça das nações (Gn 15.18; I Cr 16.15-18; Is 11.10). Cumprir as profecias sobre o reino do Messias (Dn 9.24; At 3. 20 e 21). Na passagem de Lc 9.27-37 o milênio é ilustrado em miniatura: Jesus em glória, não em humilhação; Moisés, representando os santos que dormiram no Senhor; Elias, representando os santos trasladados; Pedro, representando os santos que estarão vivos; A multidão ao pé do monte, representando as nações que terão lugar no Milênio. 2 – O MILÊNIO OCORRERÁ NA TERRA: Os santos governarão com Cristo como reis e sacerdotes e julgarão o mundo – no céu não tem mundo (I Co 6.2; Mt 25.21 e 23; I Tm 6.14 e 15; Ap 5.9 e 10; 19.14-16; 20.4-6). A palavra original para mundo é “kosmos”, que além de significar o mundo físico e material, também diz respeito aos ocupantes dele (Zc 9.10; 14.9; Ap 11.15). 3 – DISPENSAÇÃO DA PLENITUDE DOS TEMPOS: É a sétima e a última dispensação concernente à humanidade (Ef 1.10). 4 – REINO TEOCRATA: Jesus reinará sobre todas as nações. Seu reino será literal e universal como Rei dos reis e Senhor dos senhores (Sl 96.9; Jr 30.9; Ez 37.24 e 25; Dn 7.14; Lc 1.31 e 32). Toda e qualquer oposição à Deus será neutralizada por Cristo (I Co 15.24-26), portanto a forma de governo será a teocracia, isto é, Jesus Cristo reinará diretamente através dos seus representantes (Gn 49.10; Is 1.26; Dn 7.27). Todas as nações estarão sobre o senhorio de Cristo (Fp 2.10 e 11; Zc 14.9). Jesus reinará sobre Israel através dos apóstolos (Mt 19.28). Jesus reinará sobre os gentios através da igreja. 5 – POVOS DO MILÊNIO: Os cristãos glorificados: São todos os salvos do Antigo e Novo Testamentos e da Grande Tribulação – os que morrerão com Cristo e os arrebatados. Estarão com o corpo glorificado, não estarão limitados à Terra. Terão o constante privilégio de acesso aos céus. Seus corpos não serão limitados pelas coisas físicas como os mortais. Serão como o corpo de Cristo (Lc 24.15 e 31; Jo 20.19 e 26; Fp 3.21). A igreja glorificada terá acesso à Jerusalém celestial (Rm 8.17, 18 e 20; Cl 3.4; I Pe 5.1). Os povos naturais: Serão as pessoas que estarão vivendo na Terra com o seu corpo em estado físico normal. São eles: os judeus saídos da Grande Tribulação, os gentios poupados no julgamento das nações e o povo nascido durante o milênio. 6 – O TEMPLO DE JERUSALÉM SERÁ RECONSTRUÍDO: Nesse tempo Jerusalém estará muito ampliada (Sl 102.16; Jr 31.38-40). Na descrição do templo milenar não consta a presença da arca porque a presença daquele a quem a arca representava torna desnecessária a presença da mesma (Zc 6.12, 13 e 15; Ez 40-44). 7 – OS SACRIFÍCIOS E AS OFERTAS SERÃO RESTAURADOS: Alguns sacrifícios e ofertas serão restaurados e observados por Israel com a participação dos gentios, não para a remissão dos pecados como no Antigo Testamento, mas serão memoriais do que Jesus fez assim como a Santa Ceia do Senhor é um memorial para a Igreja, relembrando a obra de Cristo. Não se trata mais de aguardar o cumprimento e sim de comemorá-lo (Ez 45.21-46; 24). As festas dos Tabernáculos da Páscoa e da Lua Nova também serão observadas (Lv 23.33-44; Zc 14.16-19; Is 66.21-23). 8 – A TERRA PROMETIDA: Os judeus possuirão toda a terra prometida. Esse território vai desde o Mediterrâneo ao rio Eufrates (Gn 15.18; 17.8; Êx 23.31). O território será dividido em doze partes, sendo uma para cada tribo de Israel (Ez 48). A maior parte da terra atualmente é um deserto. A fim de restaurá-lo Deus fará fluir de sob o templo um volumoso rio (Ez 47.1-12), o qual junto com as chuvas fará esse deserto florescer (Is 35.1; Jl 3.18). 9 – ISRAEL COMO BÊNÇÃO PARA O MUNDO: Jerusalém será a sede do governo mundial (Is 2.3; 60.3; 66.20; Jr 3.17; Zc 8.3, 22 e 23; 14.16). Esta Jerusalém é a terrena, pois, tem mar (Ez 47.15) e a Jerusalém celestial não tem mar (Ap 21.1). 10 – A SANTA CIDADE – A JERUSALÉM CELESTIAL Texto bíblico: Ap 21.9-27 “E veio a mim um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro. E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu. E tinha a glória de Deus; e a sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente. E tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. Do lado do levante tinha três portas, do lado do norte, três portas, do lado do sul, três portas, do lado do poente, três portas. E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. E aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro, para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro. E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais. E mediu o seu muro, de cento e quarenta e quatro côvados, conforme a medida de homem, que é a de um anjo. E a construção do seu muro era de jaspe, e a cidade de ouro puro, semelhante a vidro puro. E os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda a pedra preciosa. O primeiro fundamento era jaspe; o segundo, safira; o terceiro, calcedônia; o quarto, esmeralda; O quinto, sardônica; o sexto, sárdio; o sétimo, crisólito; o oitavo, berilo; o nono, topázio; o décimo, crisópraso; o undécimo, jacinto; o duodécimo, ametista. E as doze portas eram doze pérolas; cada uma das portas era uma pérola; e a praça da cidade de ouro puro, como vidro transparente. E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro. E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem iluminado, e o Cordeiro é a sua lâmpada. E as nações dos salvos andarão à sua luz; e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra. E as suas portas não se fecharão de dia, porque ali não haverá noite. E a ela trarão a glória e honra das nações. E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.” A Jerusalém celestial descerá e ficará nas alturas. Sua glória e esplendor iluminarão a Jerusalém terrestre e seu templo (Is 4.5; 24.23; Ez 43.2-5; Is 35.2 e 40.5). Ainda no milênio nesta cidade estará a morada dos santos, sendo que sua localização será na glória. Será um constante subir para a cidade e descer para servir a Cristo na Terra. Será, então, a habitação dos remidos e que agora descerá do céu e ficará orbitando ao redor da Terra. Características da Santa Cidade: Arquitetura maravilhosa: portais de pérola, ruas de ouro e pedras preciosas; Dimensões: sua base é quadrada, provavelmente será um cubo – comprimento, largura e altura iguais. Iluminação sobrenatural: a própria glória de Deus vai iluminar a cidade; Rio vivificante: João viu um rio puro e água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro; A árvore da vida: no meio da sua praça, estará a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, cujas folhas são para a saúde das nações como foi para Adão e Eva. A luz da vida: ali não haverá mais noite, não necessitarão de lâmpada, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus os iluminará e reinarão para todo o sempre – uma nova vida com Deus e com o Cordeiro. 11 – A TRANSGRESSÃO NÃO SERÁ TOLERADA: A transgressão será corrigida imediatamente (Is 65.20; Zc 14.17; Ap 19.15). 12 – O DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO SANTO: Haverá pleno derramamento do Espírito Santo (Jo 16.14; Ez 39.29; Zc 12.10). Uma vez que o Espírito Santo glorifica a Cristo, é de se esperar um sublime e incomparável derramamento do Espírito Santo. 13 – A VIDA HUMANA PROLONGADA: A vida humana será prolongada assim como no princípio do livro de Gênesis (Is 65.20 e 22; Zc 8.4; Is 33.24). Haverá abundante saúde para todos e bênçãos especiais como: mudanças climáticas, não haverá ação de demônios, haverá as condições mais favoráveis da vida e a melhor nutrição. Não haverão pessoas deformadas, paralíticas, nem aleijadas (Is 35.5 e 6). Outra fonte de saúde será o rio sarador que fluirá de debaixo do templo (Ez 47.1-12). As folhas e os frutos das árvores que brotarão ao longo desse rio terão a propriedade de renovar as células do corpo e produzir longevidade. Não é o rio da nova terra (Ap 22.1). No milênio o morrer será uma exceção e não uma regra, sendo que morrerão somente os que cometerem pecados dignos de morte. 14 – A FERTILIDADE DO SOLO: O solo será extremamente fértil (Am 9.13 e 14).Os desertos desaparecerão (Is 35.1 e 6; 40.19). Haverá abundância de água (Is 30.25; Jl 3.18). Haverá abundância de víveres e fartura para todos (Sl 72.16; Is 30.23; Jr 31.12). 15 – A FERTILIDADE HUMANA: Haverá muita fertilidade no gênero humano (Zc 8.5; Jr 30.19; 33.22; Os 1.10). Será elevado o índice de natalidade e a população será restaurada da redução que haverá durante a Grande Tribulação. 16 – PROPRIEDADE PARA TODOS: Todas as pessoas possuirão casas (Is 65.21 e 22; Mq 4.4; Zc 3.10 – as expressões “debaixo da vide” e “debaixo da figueira” no hebraico indicam “propriedade geral”, ou seja, que todos terão casas). 17 – MUDANÇA NO REINO ANIMAL: A natureza dos animais será mudada. A ferocidade será retirada deles. Não mais se atacarão, nem atacarão ao ser humano (Is 11.6-8; 65.25; Ez 35.25). Os animais passarão a comer ervas como era no princípio (Gn 1.30). A única exceção será a serpente que continuará a comer o pó da terra, por ter sido instrumento do diabo na queda do homem. A paz será total, ou seja, é o reino do Príncipe da Paz. Vale lembrar que Jesus passou quarenta dias entre os animais ferozes sem ser por eles molestados (Mr 1.13). 18 – OS ANJOS: Durante o reinado de Jesus aqui na Terra, certamente que os anjos terão um ministério de muita atividade, pois, estão sempre à serviço de Deus (Hb 1.6). SATANÁS SERÁ SOLTO DEPOIS DO MILÊNIO Texto bíblico: Ap 20.7-10. “E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão, E sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha. E subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada; e de Deus desceu fogo, do céu, e os devorou. E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.” Quando terminar o milênio Satanás será solto por um pouco de tempo. Satanás enganará as nações e as colocará contra Deus. O Senhor Todo-Poderoso mandará fogo do céu e consumirá à todos que se levantarem contra Deus. É a última rebelião que Satanás instigará contra Deus. Em Apocalipse 20.8 é mencionado Gogue e Magogue que são, neste caso, as nações rebeladas contra Deus influenciadas por Satanás e conduzindo um furioso ataque contra os santos. Não se trata de Gogue e Magogue de Ezequiel 38 e 39. Vejamos as diferenças: GOGUE (Ez 38 e 39) GOGUE (Ap 20) É um grupo de nações (38.2-6) São todas as nações (20.8) Virá do norte (38.6 e 15) Envolverá toda a Terra (20.8) Agirá por ato divino (38.16) Será movido pelo diabo (20.7 e 8) Será destruído por espada (38.21 e 22) Será destruído pelo fogo do céu (20.9) Será sepultado em Israel (38.11-13) Será totalmente consumido pelo fogo (20.9) Ocorrerá antes do milênio (38 e 39) Ocorrerá depois do milênio ((20) Por que Satanás será solto após o milênio? 1º) Para tentar os que nascerão durante o milênio para que eles escolham por si mesmos: servir à Deus ou ao diabo. Foi assim desde Adão. Nem Jesus foi isento da tentação. 2º) Mostrar que o coração humano não convertido permanece inalterável mesmo sob o reino pessoal do Filho de Deus. Hoje o homem culpa em tudo o diabo – por suas maldades, transgressões, etc. Mas durante o milênio não haverá nenhum demônio para tentar e ver-se-á que mesmo com mil anos de bênçãos inigualáveis sob o reinado de Jesus, muitas pessoas não se converterão. O problema não é de ambiente e sim de coração! (Sl 51.10) 3º) Deus mostrará pela última vez quão pecaminosa é a natureza humana e que o homem por si mesmo jamais se salvará, mesmo sob as melhores condições. O homem falhou no princípio sob as condições mais favoráveis possíveis, falhou sob a Lei e a Graça e agora falhará no milênio (Tg 1.14; Sl 51.5; 58.3). Só o sangue de Jesus Cristo pode purificar-nos de todo o pecado! (I Jo 1.7). Mesmo no milênio o homem se libertará do pecado por uma transformação espiritual e jamais, apenas pelo ambiente (II Co 5.17). SATANÁS E OS DEMÔNIOS SERÃO LANÇADOS NO LAGO DE FOGO E ENXOFRE: Após a última rebelião provocada por Satanás, ele será julgado juntamente com os demônios e serão lançados no Lago de Fogo e Enxofre onde ficarão eternamente (Mt 8.29; Lc 8.31; II Pe 2.4; Jd 7; Ap 20. 9 e 10). A igreja participará deste juízo (I Co 6.3). É o final da carreira maligna de Satanás e de seus demônios (Mt 25.41). O JUÍZO FINAL Texto bíblico: Ap 20.11-15 “E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles. E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.” Juntamente com o Juízo Final ocorrerá a Segunda Ressurreição. Farão parte desta ressurreição todos os crentes salvos após o arrebatamento e todos os ímpios desde a época de Adão (Dn 12.2). O Juízo Final é o julgamento final dos mortos que não aceitaram obedecer a Deus. Os ímpios de todas as épocas ressuscitarão com seus corpos literais e imortais e carregados de pecados (Mt 10.28). Esse julgamento é para aplicação de sentenças, pois, o pecador já está condenado desde quando morreu sem Jesus como seu Senhor e Salvador (Jo 3.18). Os livros dos céus serão abertos e os mortos serão julgados pelo que está escrito nos livros. O julgamento será de acordo coma as obras de cada um e haverá graus diferentes de castigo, mas todos estarão condenados eternamente (Mt 11.21-24; Lc 12.47 e 48). 1 – O GRANDE TRONO BRANCO: Enquanto o povo santo estiver diante do trono branco ao lado de Deus julgando os ímpios, no planeta Terra haverá terremoto e fogo do céu purificando e descontaminando todo o planeta (Mt 10.42; At 8.10; 26.22; Ap 11.18; 13.16; 19.5 e 18; 20.11-15; Is 65.15; II Pe 3.10 e 12). Todos serão reunidos diante do trono de Deus e todos os ímpios serão julgados pelos registros dos livros divinos e receberão a sentença pelo próprio Deus. 2 – OS LIVROS DIVINOS: O Livro da Consciência (Rm 2.15; 9.1); O Livro da Natureza (Jó 12.7-9; Sl 19.1-4; Rm 1.20); O Livro da Lei (Rm 2.12; 3.20); O Livro do Evangelho (Jo 12.48; Rm 2.16); O Livro da nossa Memória (Lc 16.25); O Livro dos Atos dos homens (Ml 3.16; Mc 12.36; Lc 12.7; Ap 20.12); O Livro da Vida (Sl 69.28; Dn 12.1; Lc 10.20; Fp 4.3; Ap 20.12). A presença do Livro da Vida nesta ocasião é para provar aos céticos que seus nomes não se encontram nele (Mt 7.22 e 23). Alguém morre sem conhecer o Evangelho? O apóstolo Paulo nos diz que a própria natureza revela a existência de Deus (Rm 1.20). Deus é justo e saberá como julgar (Gn 18.25; Rm 2.12; At 10.42). Diante de Deus ninguém é inocente (Rm 2.15; 10.18; Jó 12.7-9; Sl 19.3 e 4; Is 6.3). nós não temos o direito de julgar (Rm 14.4). Deus é o Juíz (Dt 32.4; II Tm 4.8; Rm 2.12; Ap 16.7). Com respeito às crianças elas estão no estado da inocência, portanto são salvas. NOVOS CÉUS E NOVA TERRA: Texto bíblico: Ap 21 e 22.1-5 E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus. E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas. E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis. E disse-me mais: Está cumprido. Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida. Quem vencer, herdará todas as coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho. Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte. E veio a mim um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro. E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu. E tinha a glória de Deus; e a sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente. E tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. Do lado do levante tinha três portas, do lado do norte, três portas, do lado do sul, três portas, do lado do poente, três portas. E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. E aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro, para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro. E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais. E mediu o seu muro, de cento e quarenta e quatro côvados, conforme a medida de homem, que é a de um anjo. E a construção do seu muro era de jaspe, e a cidade de ouro puro, semelhante a vidro puro. E os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda a pedra preciosa. O primeiro fundamento era jaspe; o segundo, safira; o terceiro, calcedônia; o quarto, esmeralda; O quinto, sardônica; o sexto, sárdio; o sétimo, crisólito; o oitavo, berilo; o nono, topázio; o décimo, crisópraso; o undécimo, jacinto; o duodécimo, ametista. E as doze portas eram doze pérolas; cada uma das portas era uma pérola; e a praça da cidade de ouro puro, como vidro transparente. E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro. E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem iluminado, e o Cordeiro é a sua lâmpada. E as nações dos salvos andarão à sua luz; e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra. E as suas portas não se fecharão de dia, porque ali não haverá noite. E a ela trarão a glória e honra das nações. E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.” “E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro. No meio da sua praça, e de um e de outro lado do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês; e as folhas da árvore são para a saúde das nações. E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão. E verão o seu rosto, e nas suas testas estará o seu nome. E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os ilumina; e reinarão para todo o sempre.” A Terra passará por um processo definitivo de purificação através do fogo. Deus fará uma nova Terra descontaminada e não mais prejudicada pelo pecado (I Co 15.28). Os salvos já estarão glorificados e os ímpios no inferno. Para sempre continuará o eterno e perfeito Reino de Jesus Cristo. O ato de renovar a Terra e os céus extinguirá o pecado de todo o Universo (Is 51.16; Jo 1.29 – “mundo” no original “Kosmos”). Kosmos não se refere à humanidade, mas ao próprio mundo físico. Harmonia haverá entre os céus e a Terra (Cl 1.19 e 20). É provável que Deus destruirá a Terra com fogo (Is 65.17; Hb 12.26-28). Os salvos vindo do milênio viverão para sempre na Terra, mediante a árvore da vida, não mediante a ressurreição porque não passarão do estado mortal para o imortal. Quatro pontos importantes sobre os novos céus e a nova terra: Deus destruirá a terra atual: Sl 102.25 e 26; Is 34.4; 51.6; Ag 2.6; Hb 12.26-28; II Pe 3.7,10 e 12. Deus criará novos céus e nova terra: Is 51.6; 65.17; 66.22; Rm 8.19-21; II Pe 3.10-13; Ap 21.1-22.6. Deus removerá todos os efeitos do pecado: II Pe 3.13; Ap 21.1-4; 22.3 e 15. A nova terra se tornará um quartel-general de Deus: Ap 21.1-13 A ETERNIDADE Aqui finda o tempo da história humana e começa o “Dia Eterno”. Toda a terra já estará completamente restaurada e livre do pecado (At 3.21; Lc 20.35 e Ap 21 e 22). Toda a terra já estará completamente restaurada e livre do pecado (Lc 20.35; At 3.21; Ap 21 e 22). A Igreja do Senhor em estado de glória e felicidade eterna, governará a Terra sob a direção do Senhor Jesus Cristo (Dn 7.18 e 28). As infinitas belezas celestiais começarão a ser conhecidas (I Co 2.9). 1 – Governo perfeito: Jesus estará eternamente associado ao Pai na regência do Universo (II Sm 7.13 e 15; Lc 1.32 e 33; Ap 11.15; 22.3). 2 – Santidade perfeita: Não haverá mais maldição, ou seja, não haverá mais pecado, pois, foi o pecado que trouxa a maldição (Gn 3.17; Gl 3.13; Ap 22.3). 3 – Serviço perfeito: Culto perfeito e atividades perfeitas (Ap 22.3). 4 – Visão perfeita: Veremos a face do Senhor (Ap 22.4). 5 – Identificação perfeita: Haverá então, uma perfeita identificação entre Deus e os seus reunidos (Ap 22.4). 6 – Iluminação perfeita: Deus é a própria Luz. A glória divina iluminará aos remidos. Cristo será a luz da cidade celestial (Ap 21.23; 22.5). 7 – Harmonia perfeita: Todos reinarão juntos em perfeita harmonia (Ap 22.5). postagem. i.e.q vila formasa